terça-feira, 12 de junho de 2012

A CASTIDADE NOS ENSINA A AMAR




A CASTIDADE NOS ENSINA A AMAR

O namoro atravessa, no decorrer dos anos, um caminho obscurecido pelo surgimento e fortalecimento de novos costumes. Atualmente, aceita-se um relacionamento mais liberal, no qual o casal pode se aprofundar na intimidade física e experimentá-la ainda antes do casamento. No entanto, temos outra opção: a  castidade. Essa é a luz que o Senhor nos deu para controlar nossa inclinação aos prazeres carnais. Tal virtude moral é capaz de proporcionar um relacionamento saudável, íntegro e, portanto, dentro daquilo que Deus deseja para nós. Logo, há diversas razões para cultivar a castidade.

A abstinência sexual permite que o casal se concentre no conhecimento mútuo, em compartilhar alegrias e tristezas, pontos de vista e experiências. Assim, são criados laços de amizade e, por consequência, o diálogo.

Não conhecer o outro profundamente pode levar ao desencantamento, ao desinteresse e até à procura de pessoas que possam trazer maior satisfação. Além disso, a busca pelo ato sexual, ou simplesmente por carícias, pode ofuscar gradativamente outras formas de comunicação entre os namorados, inviabilizando o desenvolvimento da relação.

Um aspecto afirmado por alguns jovens é o de que as relações sexuais podem prolongar um relacionamento que se tornou indesejável ao longo do tempo. A castidade facilita o rompimento de um vínculo afetivo, pois não houve demasiada intimidade física.

O fato de ser casto evita confusões, sentimentos de culpa e estresse, além do arrependimento por ter feito algo que não deveria. Muitos são e/ou serão zombados por causa dessa escolha difícil. Poderão ser caracterizados como frouxos, frágeis; no entanto, como Felipe Aquino escreveu em seu livro ‘Namoro’, “a grandeza de um homem não se mede pelo poder que possui de dominar os outros, mas pela capacidade de dominar a si mesmo”.

Mahatma Ghandi, um célebre indiano, dizia: “A castidade não é uma cultura de estufa. Ela é uma das maiores disciplinas, sem a qual a mente não pode alcançar a firmeza necessária”.
“A abstinência sexual permite que o casal se concentre no conhecimento mútuo” Thiago Thomaz

Um ponto crucial do namoro é aprender a amar. Mas como uma pessoa pode amar se não tem posse de si mesma? Por isso, o domínio de si é fundamental para alguém ser capaz de doar-se aos outros. A castidade, portanto, não é uma privação, é uma doação,  uma expressão nobre do amor. Para praticá-la, “vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26,41). Logicamente, é necessário evitar também situações oportunas, além de frequentar a comunhão e a confissão.

A Igreja Católica deixa clara a sua posição sobre o sexo antes do casamento: esse ato é o instrumento da expressão do amor conjugal e da procriação. Portanto, somos convidados a viver a castidade. Somos livres, porque podemos fazer a melhor escolha.

Reflita e opte por aquilo que você deseja para sua vida!

Conteúdo enviado pelo internauta Thiago Thomaz Puccini (Jovens Sarados - Missão Barra Funda)

terça-feira, 5 de junho de 2012

Vale a pena acreditar em si mesmo?



                                            " Ame o suficiente para levar o dia bem"

Acreditar em si mesmo é uma jornada. Começa com a fé em que tudo que fizermos vai dar certo. É um depósito de amor com você mesmo. Acreditar em si mesmo também é um depósito na fé de um Poder Maior, e que este Poder Maior está aqui nos ajudando e nos curando. Tudo irá dar certo. Por quê? Bem, porque é um investimento em si mesmo. É um investimento na fé em Deus. É uma aposta em você mesmo.

Outro dia uma cliente me perguntou: Mas como amar a mim mesma? Por onde começo? Pedi a ela que olhasse pela porta e visse uma menina pequena entrando. Pedi que se visse. E perguntei-lhe: " Qual é o sentimento que você tem por essa menina?" Surpresa, após alguns minutos, ela me disse: " Tenho pena"

Pena não é amor nem crença em si próprio. Pena é um sentimento de vitimização que não é bom para nós. Então, eu disse a ela que passasse a gostar da menina incondicionalmente. Que a visse com os olhos do amor e não da pena.

É um exercício que nem sempre é fácil. Principalmente se não fomos amados do jeito que gostaríamos de ter sido. Aí levamos muitas cicatrizes na nossa vida adulta. Mas é fácil recomeçar. pelo começo mesmo. Se Aquele que é um Poder Superior nos ama, então por que nós mesmos não o fazemos?

Também criar sensação boa quando você estiver só, é primordial. É uma sensação de quietude, alegria, compaixão (não pena) e companheirismo com você mesmo. É ficar quietinho num canto e experimentar este amor próprio. Difícil? Então faça o exercício da criança.

Fonte: Zaquie Meredith- Energias Vitais