quinta-feira, 31 de maio de 2012

O que é ser uma pessoa transparente?



Às vezes fico me perguntando por que é tão dificil ser transparente. Costumamos acreditar que SER TRANSPARENTE é simplesmente ser sincero e não enganar os outros. Mas " SER TRANSPARENTE" é muito mais do que isso. É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar o que a gente sente.

Ser transparente é desnudar a alma, é deixar cair as máscaras, baixar as armas. Destruir os imensos e grossos muros  que insistimos tanto em nos empenhar para levantar. Ser transparente é permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche, transborde. Mas, infelizmente, quase sempre a maioria de nós decide não correr esse risco. Preferimos a dureza da razão, à leveza que exporia toda a fragilidade humana. Preferimos o "nó" na garganta às lagrimas que brotam do mais profundo de nosso ser.

Preferimos nos perder numa busca insana por respostas imediatas a simplesmente nos entregar e admitir que não sabemos, que temos medo!  Por mais doloroso que seja ter de construir uma máscara que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos, preferimos assim: manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção...

E assim, vamos nos afogando mais e mais em falsas palavras, em falsas atitudes, em falsos sentimentos.

Não porque sejamos pessoas mentirosas, mas apenas porque nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso amor mais intenso e não-contaminado. Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não sabemos dar e nem pedir o que de mais precioso temos a compartilhar: doçura, compaixão...

A compreensão de que todos nós sofremos, nos sentimos sós, imensamente tristes e choramos baixinho antes de dormir, num silêncio que nos remete a uma saudade desesperada de nós mesmos... daquilo que pulsa e grita dentro de nós, mas que não temos coragem de mostrar àqueles que mais amamos!

Porque, infelizmente, aprendemos que é melhor revidar, descontar, agredir, acusar, criticar e julgar do que simplesmente dizer: você está me machucando...  pode parar, por favor? Porque aprendemos que dizer isso é ser fraco, é ser bobo, é ser menos do que o outro. Quando, na verdade, se agíssemos com o coração, poderíamos evitar tanta dor, tanta dor...

Sugiro que deixemos explodir toda a nossa doçura!  Que consigamos não prender o choro, não conter a gargalhada, não esconder tanto o nosso medo, não desejar parecer tão invencível.

Que consigamos não tentar controlar tanto, responder tanto, competir tanto que consigamos docemente viver... sentir, amar...  E que você seja não só razão, mas também coração, não só um escudo, mas também sentimento.

 Seja transparente, apesar de todo o risco que isso possa significar.

(Autor desconhecido)

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Testemunho de um ex evangélico convicto





Testemunho do ex-evangélico convicto Alessandro Lima

Segue abaixo o testemunho de Alessandro Ricardo Lima que, através da busca sincera por Deus e do estudo diligente da História e das Sagradas Escrituras, de evangélico radical converteu-se à Igreja Católica. Meu nome completo é Alessandro Ricardo Lima, sendo o terceiro filho entre quatro irmãos. Nasci em Brasília e nesta cidade fui criado.

Fui batizado na Igreja Católia quando tinha quase um aninho e idade. A cerimônia aconteceu na Igreja São José ao lado da Praça Tiradentes, no centro do Rio de Janeiro.

Mesmo sendo batizado na Igreja Católica, não segui esta fé. Pois desde muito pequeno minha irmã mais velha que era Luterana me levava para a Escola Dominical. Cresci congregando na Igreja Evangélica de Confissão Luterana de Brasília (IECLB). Para agradar meu Pai fiz a primeira comunhão na Igreja Católica aos 15 anos. Mesmo sendo Luterano sempre tive muita admiração pelo exemplo de Vida de Nossa Senhora e lembro-me de gostar muito da figura de João Paulo II.

Durante determinada fase do final de minha adolescência me interessei em estudar Espiritismo, Magia e Alquimia, só por curiosidade. Jamis me inveredei por estes caminhos. Acreditava que para combater melhor estas doutrinas deveria conhecê-las melhor.

Quando terminei o segundo-grau fiz curso pré-vestibular onde conheci muitos jovens católicos. Foi nesta época que comecei a me interessar um pouco mais pela Igreja Católica. E participei de um grande encontro de jovens de duração de 3 dias, muito conhecido aqui em Brasília o "Segue-Me". Fiz o V SEGUE-ME do Núcleo Verbo Divino.

Nesta época eu abandonei o Luteranismo e achava que havia me tornado católico. Era um jovem católico como muitos católicos que existem por aí, com um conhecimento muito superficial da doutrina da Igreja e sem conhecimento da memória cristã.

Em 1999 fui morar no Rio de Janeiro, pela influência de alguns parentes e amigos, comecei a frequentar a os cultos da congregação Maranata, fundada pelo sr. Paulo Brito. Lá me converti ao Pentecostalismo, devido á lavagem celebral que fazem nestes cultos, mas principalmente pela péssima catequese que tinha. Lá me rebatizaram (olha a heresia donatista aí gente).

Durante este ano, me tornei um fervoroso protestante, e como normalmente acontece não me faltou o ódio à Igreja Católica. Tive acesso a vários folhetos que "revelavam" as "mentiras" do catolicismo. E me empenhei muito em estudá-los e divulgá-los. E nestas minhas pesquisas e estudos a Providência Divina cuidou que eu encontrasse o Site AgnusDei. O primeiro artigo deste site que abri foi um intitulado "Concordância Bíblia" de autoria do Professor Carlos Ramalhete. O artigo tratava da concordância Bíblica que a existia na doutrina dos sacramentos; mas uma frase deste artigo me chamou muito a atenção: "A Bíblia é filha da Igreja e não sua mãe". Nossa! Fiquei iradíssimo com aquilo, pois como um protestante que tinha a Sola Scriptura correndo em suas veias poderia dormir com um barulho daquele? Entrei em contato com o referido Professor e com o Carlos Martins Nabeto, que era o criador do site.

Comecei a travar com eles uma série de debates. Comecei a me assustar quando me deparava com os Escritos Patrísticos, pois lá via que os primeiros cristãos confessavam o Catolicismo e não as novidades trazidas com a Reforma. Comecei a ver que o que me ensinavam no protestantismo, não era a doutrina católica, era o que eles acham que era o Catolicismo. Comecei a ver que o que me mostravam no protestantismo não era a Igreja Católica, mas uma caricatura dela. O fato decisivo foi quando apresentei aos referidos irmãos, um material que dizia que a Igreja Católica incluiu os livros "apócrifos" na Bíblia durante o Concílio de Trento, que me rebateram me mostrando fragmentos de atas conciliares onde a Igreja já há mais de 1000 anos antes desta data já havia canonizado tais livros; me deram como referência a Bíblia de Guttemberg, que era anterior à Reforma, e já incluía tais livros. Como trabalhava no Centro do Rio, fui à Biblioteca Nacional afim de conhecer a Bíblia de Guttemberg. Vendo os microfilmes pude constatar que o material protestante que estava em minhas mãos e que eu divulgava como sendo luz e guia da Verdade, era mais uma obra enganadora do Maligno. Foi neste dia que com muita tristeza por ter perseguido a Igreja de Deus, me converti ao Catolicismo.

Enfrentei muitos problemas por causa da minha conversão, principalmente por causa de amigos e parentes. Em 03/2000 voltei à Brasília, e comecei então a preparar a chegada do Site Ictis, pois eu acreditava que tinha a obrigação de esclarecer os "católicos" que pensam que são católicos e os protestantes que pensam que são Cristãos. Dediquei-me tremendamente ao estudo dos Escritos Patrísticos, e a cada leitura, a cada estudo, me tornava cada vez mais Católico e mais tinha certeza do caminho que havia abraçado.

Sou formado em Processamento de Dados pela União Educacional de Brasília (DF) e possuo Especialização em Gerência de Projetos em Engenharia de Software pela Universidade Estácio de Sá (RJ). Sou analista de sistemas, com várias certificações do mercado, e professor universitário aqui em Brasília.

Hoje me dedico ao estudo das origens cristãs, procurando divulgar o que tenho descoberto e a fonte de minhas informações para quem sabe outros vejam o que eu não pude ver. E ajudo a manter este Apostolado Católico que tem como objetivo apresentar aos seus visitantes o VERITATIS SPLENDOR, isto é, Esplendor da Verdade; pois como disse Nosso Senhor: "Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha, nem se acender uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos que estão na casa." (Mt 5,14-15).

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Cristo e Eu


Eu, peregrino. Ele: o caminho.
Eu, a pergunta. Ele: a resposta.
Eu, a sede. Ele: a fonte.
Eu, tão fraco. Ele: a força.
Eu, as trevas. Ele: a luz.
Eu, o pecado. Ele: o perdão.
Eu, a luta. Ele: a vitória.
Eu, doente. Ele: o milagre.
Eu, o grão de trigo. Ele: o pão.
Eu, a procura. Ele: o endereço.
Meu passado e meu presente: em suas mãos.
Meu futuro: todo Dele.
Eu, no tempo...
com Cristo- na Eternidade


terça-feira, 8 de maio de 2012

Indicação de um livro



Olá!

Hoje venho indicar um livro produzido pelo Pe Antônio José: "Basta uma palavra"
Um livro riquíssimo que vai ajudar você se fortalecer dia a dia. Uma obra fantástica, abençoada e que tem tocado e curado muitos corações. Vale a pena ler!


Página no Facebook: 
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quarta-feira, 2 de maio de 2012

A importância de escolher padrinhos (batismo, crisma e casamento)




Esse é um tema que gosto demais. Faço questão de escrever e compartilhar para que as pessoas conscientizem de seus atos e futuros atos. E procurem errar menos.

Infelizmente, as pessoas perderam o significado dessa escolha ou não tem noção da importância de escolher um padrinho, seja de batismo, crisma e até de casamento. Sou católica, fui batizada e crismada e tenho meus padrinhos de batismo e crisma. Pessoas da família, pessoas queridas, mas SEM NENHUM preparo para esse encargo. Não as culpo .. foi apenas um erro de escolha dos meus pais. 

O que adianta escolher irmãos, tios para serem padrinhos de batismo ou crisma, se eles não sabem o verdadeiro significado? O que adianta fazer esse convite se eles não comungam a mesma fé dos pais? É triste.... mas geralmente, os padrinhos são escolhidos por serem pessoas queridas da família ou pessoas que temos afinidades. Mas só isso não basta. Ao aceitar o convite para batizar um bebê, os padrinhos assumem, junto com os pais, a responsabilidade pela educação religiosa da criança. Para ser padrinho ou madrinha, é importante que a pessoa tenha capacidade para esta missão e verdadeira intenção de desempenhá-la. Não se convida para padrinho ou madrinha alguém apenas porque é importante, porque é da família ou porque tem dinheiro. Convida-se porque é alguém que tem fé, que vivencia e comunga a mesma fé dos pais, e que está disposto a dar o presente da presença. Quando se convida um casal, é preciso que este seja casado na Igreja, não basta viver juntos, pois vivem uma situação irregular diante da Igreja. E como a criança vai se tornar cristã, ela tem direito a viver num lar cristão. 

Como a comunidade não pode acompanhar individualmente seus batizados, conta com os pais e padrinhos, que se responsabilizam pelo processo de crescimento na fé. Isso exige escolher pessoas da comunidade, próximas, engajadas em pastorais, evangelização e grupos religiosos, de tal forma que o afilhado possa ter nelas inspiração para sua vida.  Do contrário, o que ele dirá sobre os seus padrinhos, que deveriam ser exemplos?

É tão importante ter essa consciência, meu Deus!!. Vejo pais escolhendo padrinhos de batismo sem a menor noção do que estão fazendo, uns com religião diferentes, casais que não são casados, outros em situações irregulares e aí vai (são tantas situações precárias). Falo isso com muita propriedade, porque "não tenho" madrinhas presentes. São católicas, mas não praticam a fé, nunca me acompanharam e nunca falaram de Cristo para mim. E eu sempre digo, um dia quando for madrinha de batismo ou crisma de alguém vou fazer tudo que elas não fizeram por mim. Cresci e desenvolvi essa consciência. 

Os padrinhos e madrinhas precisam ter valores e pensamentos semelhantes aos dos pais das  crianças.

Muita atenção na escolha dos padrinhos, já que eles serão parte fundamental e presente na vida da criança. E ao aceitar o convite para ser madrinha ou padrinho, tem que se ter em mente as responsabilidades que essa honra trás.

Isso vale também para padrinhos de casamento, a escolha deve ser bem pensada: devem ser casais casados na igreja, devem ter a mesma fé dos noivos. Os padrinhos devem ajudá-los no crescimento e formação espiritual desse novo casal. Não busquem padrinhos apenas por afinidades e boas condições financeiras. 

Conscientizem, irmãos!!!!