quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012



Há pessoas que vivem isoladas, mas dentro dos seus corações existe muito "barulho" de emoções e inquietações. No entanto, sem o silêncio interior, é impossível escutar Deus.

Achamos que uma oração somente pode ser feita por meio de palavras, mas o próprio Magistério da Igreja ensina que há três expressões de oração:

  • Oração Vocal: Deus fala ao ser humano por meio de Sua palavra, e é sem dúvida por meio de palavras que nos dirigimos a Ele. Essa é uma forma de expressão indispensável para a vida cristã, tanto que Jesus nos ensina uma oração vocal, o Pai Nosso. Na oração vocal, as palavras não precisam ser necessariamente verbalizadas. Podemos Falar com Deus no silêncio do nosso coração. Quem canta, reza duas vezes, conforme afirmou Santo Agostinho. De fato, o canto litúrgico dá força as palavras, valoriza a linguagem, demonstra e estimula a unidade dos fiéis.
  • Meditação: é sobretudo uma procura. O espírito procura compreender o porquê e o como da vida cristã, a fim de aderir e responder ao que o Senhor pede. Essa prática exige recolhimento e, habitualmente, recorre-se à ajuda de um texto. A meditação deve atualizar o texto e trazê-lo  para dentro da nossa realidade. Meditar é uma forma de encontrar a resposta àquela pergunta fundamental que devemos fazer sempre: " Senhor, o que queres que eu faça?". O mais importante é escutar os apelos de Deus no coração.
  • Oração mental ou contemplação: é aquela em que separamos tempo para estar a sós em silêncio, na companhia do Senhor. A oração mental busca "Aquele que meu coração ama". É jesus e, n`Ele, o Pai. Falamos e o Senhor nos escuta, e também responde, colocando em nossa mente sentimentos e ideias referentes ao que lhe dissemos. Para essa verdadeira comunhão, não basta apenas silenciar o exterior, temos de aquietar o nosso interior. 

Toda oração requer determinação e disciplina. É preciso reservar tempo, começando com dez minutos, e cumprir esse compromisso à risca. Nada de fazer o que alerta Santo Inácio: " Hoje, você se propõe a rezar cinco minutos e o Diabo te faz rezar quatro, amanhã faz rezar três, depois dois, depois nada."

Ore até orar de verdade !!!




Fonte: Livro 20 passos para a paz interior. Pe Reginaldo Manzotti

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Exercitar a oração como diálogo



Queridos irmãos,

Vivemos numa constante tensão entre o que é certo e errado, bonito e feio, perene e efêmero, necessário e supérfluo. Para vencê-la, precisamos ter discernimento em nossas escolhas. Nenhum discernimento nos é dado sem uma vida de oração, o que significa se colocar na presença de Deus e se deixar iluminar por Sua infinita sabedoria.

Jesus insiste muito na oração. Rezar sempre foi um apelo e uma atitude constante na vida e pregação de Jesus.

É muito importante aprender a rezar. Nós achamos que já sabemos, mas não é verdade. A oração é um exercício continuo. No começo, assemelha-se a tentar dirigir um veículo pela primeira vez: a condução não flui, o carro afoga várias vezes e dá até vontade de desistir. Mas, à medida que treinamos, tudo vai entrando nos eixos. Com a oração também é assim: quanto mais exercitamos, maior a nossa intimidade com Deus.

É uma pena que a maioria das pessoas limite-se a rezar por meio de fórmulas prontas. Elas funcionam, não há dúvida, mas não são o único caminho para entrar em contato com Deus. Com o tempo, acabam transformando-se em "muletas", algo que apenas nos sustenta, mas não nos faz avançar.

A oração é muito mais do que isso. Assim como a fé, é um dom inspirado pelo Espírito Santo e, como todo dom, precisa ser desenvolvido.

Onde buscar conteúdo para a oração? Além do Espirito Santo (onde vem a máxima inspiração para quem reza), pode-se listar outras quatro fontes:


  1. Palavra de Deus: que é o alimento da oração e nos permite dialogar com o Altíssimo. Assim diz Santo Ambrósio: " A Deus falamos quando rezamos. A Deus ouvimos quando lemos a Sagrada Escritura."
  2. A Liturgia da Igreja e todos os sacramentos, que enlevam nossos corações e nos colocam em profunda comunhão com Deus.
  3. As virtudes teologais fé, esperança e caridade ou amor. Por meio da fé, sentimos a presença real de Deus. Já a esperança nos mantém firmes enquanto aguardamos, como nos dizem os Salmos: " Esperei ansiosamente no Senhor. Ele se inclinou para mim e ouviu meu grito" (SL 40, 1). Quanto ao amor, a terceira virtude teologal, São João Maria Vianney afirma que o amor é a fonte da oração e quem dela bebe atinge o seu cume.
  4. A própria vida cotidiana. Os acontecimentos do dia a dia, como as aflições pessoais e os problemas familiares podem, e devem, ser revelados e colocados na presença de Deus, preenchendo nossas orações. 
 São João Crisóstosmo alerta: " Para que nossa oração seja ouvida importa não só a quantidade de palavras, mas o fervor de nossas almas" Não esqueçam disso!!!

Amanhã falarei mais sobre esse tema. 





Fonte:  Livro 20 passos para paz interior. Pe Reginaldo Manzotti


domingo, 26 de fevereiro de 2012

Análises da Imagem de Guadalupe




Análises da imagem de Guadalupe

Em primeiro lugar, chamou a atenção dos peritos a singular conservação do rude tecido da tilma (avental) de Juan Diego. Durante séculos, esteve exposto, sem maiores cuidados, aos rigores do calor, da poeira e da umidade, e mesmo assim sua tessitura não se desfibrou, nem tampouco se lhe desvaneceu a admirável policromia.

A matéria sobre a qual a imagem foi estampada é tecido confeccionado com fibra de ayate, da espécie mexicana agave potule zacc, que se decompõe por putrefação aos 20 anos, aproximadamente. Em contraposição, o avental de Juan Diego já dura 450 anos sem se rasgar nem se decompor e, por motivos inexplicáveis, é imune à umidade e à poeira.

Atribuiu-se essa virtude ao tipo de pintura que cobre o pano, a qual poderia atuar como matéria protetora. Em conseqüência, foi enviada uma amostra para ser analisada pelo cientista alemão e Prêmio Nobel de Química Richard Kuhn, cuja resposta deixou perplexos os consultantes. Os corantes da imagem não pertencem nem ao reino vegetal, nem mineral nem ao animal, afirmou o pesquisador.

Pensou-se, então, que a tela estivesse tratada por um procedimento especial. Mas de que consistência seria essa preparação da tela para que a pintura pudesse aderir e se conservar incólume sobre matéria tão frágil e perecível como é o ayate?

Mais: confiaram a dois estudiosos norte-americanos — o doutor Calagan, da NASA, e o professor Jody B. Smith, catedrático de Filosofia da Ciência no Pensacolla College — a tarefa de submeter a imagem à análise fotográfica com raios infravermelhos.

As suas conclusões foram as seguintes:

1ª. o ayate — tela rala de fio de magüey — não possui preparação alguma, o que torna inexplicável, à luz dos conhecimentos humanos, que os corantes impregnem fibra tão inadequada e nela se conservem.

2ª. não há esboços prévios, como os descobertos pelo mesmo processo nos quadros de Velázquez, Rubens, El Greco e Ticiano. A imagem foi pintada diretamente, tal qual a vemos, sem esboços nem retificações.

3ª. não há pinceladas. A técnica empregada é desconhecida na história da pintura. É inusitada, incompreensível e irrepetível.


Os Mistérios nos olhos de Maria

Em 1929, Alfonso Marcue, fotógrafo oficial da Basílica de Guadalupe na Cidade do México, teve a impressão de ver a imagem de um homem de barba refletido no olho direito da Virgem. Depois de várias análises de sua fotografia em preto e branco, ele não tinha dúvidas e decidiu informar as autoridades da Basílica. Ele foi orientado para manter completo silêncio a respeito do descobrimento. Mais de 20 anos depois, em 29 de maio de 1951, José Carlos Salinas-Chavez examinou uma boa fotografia da face e redescobriu a imagem que parece claramente ser um homem de barba refletido no olho direito da Virgem, localizando-o também no olho esquerdo.




O primeiro relatório dos olhos da imagem, emitido por um médico, certifica a presença de uma tripla reflexão (efeito Samson-Purkinje), característica de todo olho humano vivo; o resultado diz que as imagens estão localizadas exatamente onde elas deveriam estar de acordo com tal efeito, e também que a distorção das imagens combina com a curvatura da córnea. No mesmo ano, outro oftamologista examinou os olhos da imagem com um oftamoscópio em grande detalhe. Ele observou a aparente figura humana nas córneas nos dois olhos, com a localização e distorção de um olho humano normal e, especialmente, notou uma singular aparência dos olhos: eles parecem estranhamente vivos quando examinados.

O oftalmologista Torija Lauvoignet examinou com um oftalmoscópio de alta potência a pupila da imagem e observou, maravilhado, que na íris se via refletida uma mínima figura que parecia o busto de um homem. E este foi o antecedente imediato para promover a investigação mais profunda, ou seja, a "digitalização" dos olhos da Virgem de Guadalupe, que pode ser assim descrita:

Sabemos que na córnea do olho humano se reflete o que a pessoa está vendo no momento. O doutor Aste Tonsmann fez fotografar (sem que ele estivesse presente) os olhos de uma filha sua e, utilizando o procedimento denominado "processo de digitalizar imagens", pôde, sem mais, averiguar tudo quanto via sua filha no momento de ser fotografada.

Este mesmo cientista, cuja profissão era a de captar as imagens da Terra transmitidas do espaço pelos satélites artificiais, "digitalizou", no ano de 1980, a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, e os resultados foram surpreendentes. Tal procedimento consiste em dividir a imagem em quadrículas microscópicas, até o ponto de, numa superfície de um milímetro quadrado, caberem 27.778 ínfimos, mínimos quadrinhos. Uma vez feito isso, cada miniquadrícula pode ser ampliada, multiplicando-se por dois mil, o que permite a observação de pormenores impossíveis de serem captados a olho nu.

Ora, os pormenores que se observaram na íris da imagem são:

Um índio no ato de desdobrar sua tilma perante um franciscano; o próprio franciscano, em cujo rosto se vê escorrer uma lágrima; uma pessoa muito jovem, tendo a mão sobre a barba com ar de consternação.

Um índio com o torso desnudo, em atitude quase orante.

Uma mulher de cabelo crespo, provavelmente uma negra, serviçal do bispo.

Um varão, uma mulher e umas crianças com a cabeça meio raspada.

E mais outros religiosos vestidos com hábito franciscano. Isto é... o mesmo episódio relatado em náhualt por um anônimo escrito indígena na primeira metade do século XVI e editado em náhualt e em espanhol por Lasso de La Veja em 1649.

Foram feitos também estudos iconográficos para comparar estas figuras com os retratos conhecidos do arcebispo Zumárraga e de pessoas do seu tempo ou do lugar. O que é radicalmente impossível, é que num espaço tão pequeno como a córnea de um olho, situada numa imagem de tamanho aproximado ao natural, um miniaturista tenha podido pintar aquilo que foi necessário ampliar duas mil vezes para que pudesse ser percebido.

Todo fiel católico sabe que a Igreja não impõe à fé dos cristãos alguma revelação particular, mas deixa a critério de cada um aceitar ou não as respectivas narrações. Ora as que se referem a Nossa Senhora de Guadalupe têm forte cunho de verosíssima semelhança, dados os estudos científicos que acabamos de mencionar.

Deus seja louvado pelos sinais que Se digna de dar aos homens, para manifestar a Sua presença e providência no mundo conturbado em que vivemos!


Fonte: http://www.nossa-senhora.org/nossa-senhora-de-guadalupe/

sábado, 25 de fevereiro de 2012

NOSSA SENHORA DE GUADALUPE







Nossa Senhora de Guadalupe

Vale a pena conhecer essa linda história...

Dez anos depois da tomada da Cidade do México, a guerra chegou ao fim e houve uma paz entre os povos. Desta maneira começou a brotar a fé, o conhecimento do Deus Verdadeiro, por quem nós vivemos. Neste tempo, no ano de mil quinhentos e trinta e um, nos primeiros dias do mês de dezembro, aconteceu que havia um pobre índio, chamado Juan Diego, inicialmente conhecido pelo nome nativo de Cuautitlan. No que diz respeito as coisas espirituais, ele pertencia ao Tlatilolco.

Primeira Aparição

Era sábado de madrugada, pouco antes do amanhecer, ele estava em seu caminho, a seguir seu culto divino e empenhado em sua tarefa. Ao chegar no topo da montanha conhecida como Tepeyacac, o dia amanhecia e ele ouviu cantos acima da montanha, assemelhando-se a cantos de vários lindos pássaros. De vez em quando, as vozes cessavam e parecia que o monte lhes respondia. O som, muito suave e deleitoso, sobrepassava do "coyoltototl" e do "tzinizcan" e de outros pássaros lindos que cantam. Juan Diego parou, olhou e disse para si mesmo: “Porventura, sou digno do que ouço? Será um sonho? Estou dormindo em pé? Onde estou? Será que estou agora em um paraiso terrestre de que os mais velhos nos falam a respeito? Ou quem sabe estou no céu?". Ele estava olhando para o oriente, acima da montanha, de onde vinha o precioso canto celestial e então de repente houve um silêncio. Então, ouviu uma voz por cima da montanha dizendo-o: "Juanito, Juan Dieguito.". Ele com coragem foi onde o estavam chamando, não teve o mínimo de medo, pelo contrário, encorajou-se e subiu a montanha para ver.




Quando alcançou o topo, viu uma Senhora, que estava parada e disse-lhe para se aproximar. Em Sua presença, ele maravilhou-se pela Sua grandeza sobre humana. Seu vestido era radiante como o sol, o penhasco onde estavam Seus pés, penetrado com o brilho, assemelhava-se a uma pulseira de pedras preciosas e a terra cintilava como o arco-íris. As "mezquites", "nopales", e outras ervas daninhas que ali estavam, pareciam como esmeraldas, sua folhagem como turquesas e seus ramos e espinhos brilhavam como ouro.
Ele inclinou-se diante Dela e ouviu Sua palavra, suave e cortês, como alguém que encanta e cativa muito. Ela disse-lhe “Juanito, o mais humilde dos meus filhos, onde você está indo?” Ele respondeu: “Minha Senhora e Menina, eu tenho que chegar na Sua igreja no México, Tlatilolco, para seguir as coisas divinas, que nos dão e ensinam nossos sacerdotes, delegados de Nosso Senhor.”. Ela, então disse-lhe: “Saiba e entenda, você é o mais humilde dos meus filhos, Eu, a Sempre Virgem Maria, Mãe do Deus Vivo por quem nós vivemos, do Criador de todas as coisas, Senhor do céu e da terra. Eu desejo que um templo seja construído aqui, rapidamente; então, Eu poderei mostrar todo o meu amor, compaixão, socorro e proteção, porque Eu sou vossa piedosa Mãe e de todos os habitantes desta terra e de todos os outros que me amam, invocam e confiam em mim.

Ouço todos os seus lamentos e remédio todas as suas misérias, aflições e dores. E para realizar o que a minha clemência pretende, vá ao palácio do Bispo do México e lhe diga que Eu manifesto o meu grande desejo, que aqui neste lugar seja construido um templo para mim. Você dirá exatamente tudo que viu, admirou e ouviu. Tenha certeza que ficarei muito agradecida e lhe recompensarei. Porque Eu farei você muito feliz e digno da minha recompensa, por causa do esforço e fadiga que você terá, para cumprir o que Eu lhe ordeno e confio. Observe, você ouviu minha ordem, meu humilde filho, vá e coloque todo seu esforço.”

Neste ponto ele inclinou-se diante Dela e disse: "Minha Senhora, Eu estou indo cumprir Tua ordem, agora me despeço de Ti, Teu humilde servo". Logo desceu para cumprir sua tarefa e foi em linha reta pela estrada, até a Cidade do México.


 Segunda Aparição


Tendo entrado na cidade, sem perder tempo, foi direto ao palácio do Bispo, que chegara recentemente e se chamava Frei Juan de Zumarraga, um religioso Franciscano. Ao chegar, procurou vê-lo, pediu ao criado para anunciá-lo. Esperou muito tempo. Quando entrou, se ajoelhou e disse ao Bispo a mensagem da Nossa Senhora do Céu, bem como tudo que havia visto, escutado e admirado. Porém, após ouvir toda a conversa, o Bispo incrédulo disse-lhe: "Volte depois, meu filho e eu lhe ouvirei com muito prazer. Eu examinarei tudo e pensarei no motivo pelo qual você veio". Juan Diego saiu triste, porque sua mensagem não se realizou de forma alguma.

Retornou no mesmo dia. Foi diretamente ao topo da montanha, encontrou-se com a Senhora do Céu, que o esperava no mesmo lugar, onde tinha aparecido. Vendo-A, prostrou-se diante Dela e disse: "Senhora a Caçulinha de minhas filhas, minha Menina, eu fui onde você mandou para levar Sua mensagem, como me havia instruido. Ele recebeu-me benevolentemente e ouviu-me atentamente, mas quando respondeu, pareceu-me não acreditar. Ele disse: "Volte depois, meu filho e eu o ouvirei com muito prazer. Examinarei o desejo que você trouxe, da parte da Senhora". Entendo pelo seu modo de falar, que não acredita em mim e que seja invenção da minha parte, o Seu desejo de construção de um templo neste lugar para Você. E que isso não é Sua ordem. Por isso eu, encarecidamente lhe peço, Senhora e minha Criança, que instrua a alguém mais importante, bem conhecido, respeitado e estimado para que acreditem. Porque eu não sou ninguém, sou um barbantinho, uma escadinha de mão, o fim da cauda, uma folha. E você, minha Criança, a minha filhinha caçula, minha Senhora, envia-me a um lugar onde eu nunca estive! Por favor, perdoe o grande pesar e aborrecimento causado, minha Senhora e meu Tudo.”



A Virgem Santíssima respondeu: “Escuta, meu filho caçula, você deve entender que eu tenho vários servos e mensageiros, aos quais Eu posso encarregar de levar a mensagem e executarem o meu desejo, mas eu quero que você mesmo o faça. Eu fervorosamente imploro, meu caçula, e com severidade Eu ordeno que volte novamente amanhã ao Bispo. Você vai em meu Nome e faça saber meu desejo: que ele inicie a construção do templo como Eu pedi. E novamente diga que Eu, pessoalmente, a Sempre Virgem Maria, Mãe de Deus Vivo, lhe ordenei.”

Juan Diego respondeu: “Senhora, minha Criança, não deixe que eu lhe cause aflição. Alegremente e de bom grado eu irei cumprir Sua ordem. De nenhuma maneira irei falhar e não será penoso o caminho. Irei realizar seu desejo, mas acho que não serei ouvido, ou se fôr, não acreditarão. Amanhã ao entardecer, trarei o resultado da Sua mensagem com a resposta do Bispo. Descanse neste meio tempo.”. Ele, então, foi para sua casa.

Terceira Aparição

No dia seguinte, domingo, antes do amanhecer, ele deixou sua casa e foi direto ao Tlatilolco, para ser instruído em coisas divinas, e em seguida estar presente a tempo para ver o Bispo. Por volta das 10 horas, estando em cima da hora, após participar da Missa e o povo ter dispersado, ele apressadamente se foi. Pontualmente, Juan Diego foi ao palácio do Bispo. Mal chegou, ansioso já estava para tentar vê-lo. E novamente com muita dificuldade, o Bispo estava à sua frente. Ajoelhou-se diante de seus pés, entristecidamente e chorando, expôs a ordem de Nossa Senhora do Céu, e que por Deus, acreditasse em sua mensagem, de que o desejo da Imaculada de erguer um templo onde Ela queria, fosse realizado.

O Bispo para assegurar-se, fez várias perguntas, onde ele A tinha visto e como Ela era. E ele descreveu perfeitamente em detalhes ao Bispo. Apesar da precisa descrição de Sua imagem, e tudo que ele tinha visto e admirado, que em tudo refletia ser a Sempre Virgem Santíssima Mãe do Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Bispo não deu crédito e disse que somente pela sua súplica, não atenderia o seu pedido, que aliás, um sinal era necessário; só então acreditaria, ser ele enviado pela verdadeira Senhora do Céu. Após ouvir o Bispo, disse Juan Diego: “Meu senhor, escuta! Qual deve ser o sinal que o senhor quer? Para eu pedir a Senhora do Céu que me enviou aqui”. O Bispo, vendo que ele ratificava tudo sem duvidar, nem retratar nada, o despediu. Imediatamente, ordenou algumas pessoas de sua casa, e de inteira confiança, para segui-lo e olhar onde ele ia, a quem ele via e falava. E assim foi feito. Juan Diego veio direto pela estrada. Aqueles que o seguiam, após cruzarem o barranco perto da ponte do Tepeyacac, perderam-no de vista. Eles procuraram por todos os lugares, mas não puderam mais vê-lo. Retornaram com muita raiva, não somente porque estavam aborrecidos, mas também por ficarem impedidos do objetivo. E o que eles informaram ao Bispo, o influenciou a não acreditar em Juan Diego. Eles lhe disseram que foi enganado. Juan Diego apenas forjou o que veio dizer, e a sua mensagem e pedido não passava simplesmente de um sonho. Eles então arquitetaram um plano, que se ele de alguma forma voltasse, eles o prenderiam e o puniriam com severidade e de tal forma que ele jamais mentiria ou enganaria novamente.



Entretanto, Juan Diego estava com a Virgem Santíssima, contando-lhe a resposta que trazia do senhor Bispo. A Senhora, após ouvir, disse-lhe: ”Muito bem, meu queridinho, você retornará aqui amanhã, então levará ao Bispo o sinal por ele pedido. Com isso ele irá acreditar em você, e a este respeito, ele não mais duvidará nem desconfiará de você, e sabe, meu queridinho, Eu o recompensarei pelo seu cuidado, esforço e fadiga gastos em Meu favor. Vá agora. Espero você aqui amanhã“.

Quarta Aparição

No outro dia, segunda-feira, quando Juan Diego teria que levar um sinal pelo qual então acreditariam, ele não pode ir porque, ao chegar em casa, seu tio chamado Juan Bernardino, estava doente e em estado grave. Primeiro foi chamar um médico que o auxiliou, mas era tarde, e o estado de seu tio era muito grave. Por toda a noite seu tio pediu que, ao amanhecer, ele fosse ao Tlatilolco e chamasse um sacerdote, para prepará-lo e ouví-lo em confissão, porque certamente sua hora havia chegado, pois não mais levantaria ou melhoraria de sua enfermidade.

Na terça-feira, antes do amanhecer, Juan Diego ia de sua casa ao Tlatilolco para chamar o sacerdote, e ao aproximar-se da estrada que liga a ladeira ao topo do Tepeyacac, em direção ao oeste onde estava acostumado a passar, disse: “Se eu seguir adiante, a Senhora estará esperando-me, e eu terei que parar e levar o sinal ao Bispo, como pressuponho. A primeira coisa que devemos fazer apressadamente, é chamar o sacerdote, porque meu pobre tio certamente o espera.” Então, contornou a montanha, deu várias voltas, de forma que não poderia ser visto por Ela, que pode ver todos os lugares. Mas, ele A viu descer do topo da montanha e estava olhando na direção onde eles anteriormente se encontraram. Ela aproximou-se dele pelo outro lado da montanha e disse: “O que há, meu caçula? Onde você esta indo?” Ele estava afligido, envergonhado, ou assustado? Ele inclinou-se diante dela e A saudou dizendo: “Minha Criança, a mais meiga de minhas filhas, senhora, Deus permita que você esteja contente. Como você está nesta manhã? Está bem de saúde? Senhora e minha Criança. Vou lhe causar um pesar. Sabe, minha Criança, um de Seus servos, está muito doente, meu tio. Ele contraiu uma peste, e está perto de morrer. Eu estou indo depressa à Sua casa no México para chamar um de Seus sacerdotes, querido pelo Nosso Senhor, para ouvir sua confissão e absolvê-lo, porque desde que nós nascemos, aguardamos o trabalho de nossa morte. De forma que, se eu for, retornarei aqui brevemente, então levarei Sua mensagem. Senhora e minha Criança, perdoe-me, seja paciente comigo. Eu não Te enganarei, minha Caçula. Amanhã eu voltarei o mais rápido possível.”

Depois de ouvir toda a conversa de Juan Diego, a Santíssima Virgem respondeu: “Escuta-Me e entenda bem, meu caçula, nada deve amedrontar ou afligir você. Não deixe seu coração perturbado. Não tema esta ou qualquer outra enfermidade, ou angústia. Eu não estou aqui? Quem é sua Mãe? Você não está abaixo de minha proteção? Eu não sou sua saúde? Você não está feliz com o meu abraço? O que mais pode querer? Não tema nem se perturbe com qualquer outra coisa. Não se aflija por esta enfermidade de seu tio, por causa disso, ele não morrerá agora. Tenha certeza de que ele já está curado.” ( E então, seu tio foi curado, como mais tarde se soube.)



 Quando Juan Diego ouviu estas palavra da Senhora do Céu, ele ficou enormemente consolado. Estava feliz. Prometeu que, quanto antes, estaria na presença do Bispo, para levar o sinal ou prova, a fim de que cresse. A Senhora do Céu ordenou que subisse ao topo da montanha, onde eles anteriormente haviam se encontrado. Ela disse-lhe: “Suba, meu caçula, ao topo da montanha; lá onde você Me viu e lhe dei a ordem, você encontrará diferentes flores. Corte-as, juntes-as, então volte aqui e traga-as em minha presença.” Imediatamente Juan Diego subiu a montanha, e quando atingiu o topo, ele espantou-se pela variedade de esquisitas rosas de Castilha que haviam brotado bem antes do tempo, porque, estando fora da época, deveriam estar congeladas. Elas estavam muito fragrantes e cobertas com o orvalho da noite, assemelhando-se a pérolas preciosas. Imediatamente ele começou a cortá-las. Recolheu todas e colocou-as em seu tilma.

O topo da montanha era um lugar impossível de nascer qualquer tipo de flor, porque havia vários penhascos, cardos, espinhos e ervas daninhas. Ocasionalmente as ervas cresceriam, mas era mês de dezembro, na qual toda vegetação é destruída pelo frio. Ele voltou imediatamente e entregou as diferentes rosas que havia cortado para a Senhora do Céu, que ao vê-las, tocou-as com suas mãos e de novo colocou-as de volta no tilma, dizendo: “Meu caçula, esta variedade de rosas é a prova e sinal que você levará ao Bispo. Você irá dizer em meu nome que nelas ele verá o meu desejo e que deverá realizá-lo. Você é meu embaixador, muito digno de confiança. Rigorosamente eu ordeno que apenas diante da presença do Bispo, você desenrole o manto e descubra o que está carregando. Você contará tudo direito. Que Eu ordenei você a subir ao topo da montanha, e cortar estas flores, e tudo que você viu e admirou, então, você pode induzir ao Bispo dar a sua ajuda, com o objetivo de que um templo seja construído e erguido como Eu tenho pedido”.

Depois que a Senhora do Céu deu seu aviso, ele se pôs a caminho pela estrada que dava diretamente ao México. Estava feliz e seguro de seu sucesso, carregando com grande carinho e cuidado o que continha dentro de seu tilma. De tal forma que nada poderia escapar de suas mãos, a não ser a maravilhosa fragrância das variadas e belas flores.

  
O Milagre da Imagem

Ao chegar ao palácio do Bispo, encontrou-se com o secretário e outros criados do mesmo. Ele os suplicou para dizer que desejava vê-lo, mas ninguém consentiu, não pretendendo ouví-lo, provavelmente porque era muito cedo, ou talvez, já sabiam como ele os incomodava porque era-lhes inoportuno, e além disso eles foram avisados pelos seus companheiros, que o haviam perdido de vista quando o estavam seguindo.

Ele esperou por muito tempo. Quando viram que estava esperando por tanto tempo, em pé, cabisbaixo, sem nada fazer, somente esperando ser chamado, e aparentando trazer algo em seu tilma, eles chegaram perto na tentativa de matar suas curiosidades. Juan Diego, vendo que não poderia esconder o que trazia, e que por isso, poderia ser molestado, empurrado ou até quem sabe, apanhar, descobriu um pouco o seu tilma, onde estavam as flores, e ao verem que eram flores e todas diferentes e por não se tratar da época de darem, eles ficaram completamente atônitos, da mesma forma por estarem tão novas, tão abertas, tão fragrantes e tão preciosas. Eles tentaram pegar algumas, mas não tiveram sucesso depois de três tentativas. Ao tentar pegá-las, elas não pareciam flores reais, em vez disso, pareciam estar pintadas, estampadas, ou costuradas na roupa. Então eles foram dizer ao Bispo o que havia acontecido e que aquele índio que tantas vezes lá estivera, novamente tentava vê-lo e por muito tempo já o aguardava.

O Bispo se deu conta de que aquilo era a prova, para confirmar e concordar com o pedido do índio. Imediatamente ordenou a sua entrada. tão logo Juan Diego entrou, ajoelhou-se diante dele, como estava acostumado a fazer, e de novo disse o que tinha visto e admirado, bem como a mensagem. Ele disse: "O senhor pediu para que fosse dizer a minha Ama, a Senhora do Céu, Santa Mãe preciosa de Deus, que desejava um sinal, e só assim então, acreditaria em mim, que deveria ser construído um templo onde Ela pediu para ser erguido. Também, dei-Lhe a minha palavra que lhe traria algum sinal ou prova por você pedido, de Sua vontade. Ela condescendeu ao seu recado e acolheu o seu pedido, com algum sinal e prova para que se cumpra a Sua vontade. Hoje, bem cedo, Ela enviou-me para vê-lo. Eu pedi pelo sinal para você acreditar em mim, e Ela disse que me daria. Enviou-me ao topo da montanha, onde eu costumo vê-la, para cortar uma variedade de rosas. Depois de cortá-las e de trazê-las para baixo, Ela segurou-as em Suas mãos e colocou-as em minha roupa, para então trazê-las e entrega-las à sua pessoa. Contudo eu sabia que o topo da montanha era um lugar que não dava flores, porque há vários penhascos, cardos, espinhos e ervas daninhas, e eu tinha minhas dúvidas. Tão logo aproximei do topo da montanha, vi que estava em um paraíso, onde havia grande variedades de rosas esquisitas, num orvalho brilhante, e eu imediatamente passei a cortá-las. Ela disse-me que deveria trazê-las a você, e assim eu faço, para que, nelas, creia no sinal por você pedido e cumpra com Seu desejo e também que fique transparente a veracidade de minhas palavras e minha mensagem. Aqui estão elas. Recebe-as.”

Desenrolou a roupa, onde estavam as flores, e quando elas se espalharam no chão, todas as diferentes rosas, de repente apareceu desenhado na roupa, a preciosa Imagem da Sempre Virgem Santa Maria, Mãe de Deus, da mesma maneira como hoje ela é guardada no templo do Tepeyacac, chamada Guadalupe.

  

Quando o Bispo viu a imagem, ele e todos que estavam presentes caíram de joelhos. Ela foi admiradíssima. Eles levantaram-se para vê-la, e tremendo com grande arrependimento, contemplaram-na em em seus corações e pensamentos. O Bispo em profundo arrependimento chorava, rezando e pedindo perdão por não ter atendido ao Seu desejo. Ao se por de pé, desamarrou do pescoço de Juan Diego a roupa que aparecia a Imagem da Senhora do Céu. Levou-a para ser colocada em sua capela. Juan Diego permaneceu por mais um dia na casa do Bispo, a seu pedido.

No dia seguinte disse a ele: "Bem! Mostre-nos onde a Senhora do Céu desejava ser erguido o Seu templo". Imediatamente, convidou a todos para lá.



 Aparição a Juan Bernardino

Mal havia Juan Diego apontado onde a Senhora do Céu mandou que se erguesse o Seu templo, pediu licença para ir embora. Queria, agora, ir para sua casa para ver seu tio Juan Bernardino. O qual estava num estado muito grave, quando deixou e veio a Tlatitolco para chamar um sacerdote, que fosse confessá-lo e absolvê-lo, e lhe disse a Senhora do Céu que já o havia curado. Mas, eles não o deixaram sozinho, e o acompanharam até sua casa.

Logo que chegaram, viram que seu tio estava muito contente e que nada sentia. Assustou-se ao ver seu sobrinho tão bem acompanhado e honrado, perguntando qual a razão pela honra. Respondeu seu sobrinho que, quando partiu para chamar o sacerdote que lhe confessaria e absolveria, lhe apareceu no Tepeyacac a Senhora do Céu, dizendo-lhe que não se afligisse, pois, seu tio estava bem. Muito confortado, foi ao México para encontrar-se com o senhor Bispo, para que edificasse uma casa no Tepeyacac.

Disse seu tio, estar certo de que havia sido curado e que A viu do mesmo modo que aparecera a seu sobrinho, sabendo por Ela que o havia enviado ao México para ver o Bipo. Disse-lhe então a Senhora que, quando fosse ver o Bispo, lhe revelaria o que viu e de que maneira milagrosa lhe havia curado. E também como a chamariam, e a Sua Bendita Imagem, a Sempre Virgem Santa Maria de Guadalupe.

Levaram Juan Bernardino a presença do senhor Bispo, para ser informado e dar seu testemunho diante dele. Ambos, ele e o seu sobrinho, foram hospedados pelo Bispo em sua casa por alguns dias, até que se ergueu o templo da Rainha no Tepeyacac, onde Juan Diego A viu.

O senhor Bispo transferiu a sagrada imagem da amada Senhora do Céu para a Igreja principal, retirando-a de sua capela em seu palácio. Onde ela se encontrava, para que todos pudessem ver e admirar Sua bendita imagem. Toda a cidade se comoveu: vinham ver e admirar sua devota imagem e fazer suas orações. Muitos se maravilharam, por ter acontecido tal milagre divino, porque nenhuma pessoa deste mundo pintou sua preciosa imagem.


Santuário de Guadalupe- México

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Santo Sudário



 Olá pessoas!

O Santo Sudário sempre é um assunto que me desperta muita a curiosidade. Há uns meses assisti o documentário do History Channel " The Real Face of Jesus". Fiquei arrepiada e chorei bastante com o resultado. É transformador. Eu acredito que esse manto foi de Jesus Cristo e recomendo esse documentário para quem ainda não assistiu. Imperdível!


Para quem não sabe, Santo Sudário é o pano de linho puro, que foi utilizado para envolver o corpo de Jesus Cristo após sua crucificação, antes que este tenha sido levado ao Santo Sepulcro. Mede 4 metros e 36 centímetros de comprimento por 1 metro e 10 centímetros de largura. Encontra-se hoje na cidade de Turim, na Itália. No tecido encontramos manchas de sangue humano, com as marcas do flagelo e suplício sofridos por Jesus de Nazaré. 




Este pano é a prova maior da existência de Cristo e do que este sofreu. Difícil estudar o Santo Sudário sem que ocorra uma transformação em nossas vidas. Jesus, com todo o sofrimento vivido no Calvário e registrado pela foto da Relíquia, surge numa imagem serena e majestosa. Jesus nos mostra que morreu como Homem e ressuscitou como Divindade. A Fé brota em nosso coração ao ver que Ele nos ofereceu todo aquele sacrifício. Ele reúne grandeza com serenidade, seriedade com doçura, justiça com igualdade, liberdade com fraternidade e silêncio com perdão. Jesus nos faz acreditar que o amanhã será ótimo, mesmo sabendo que hoje está péssimo, e isso é o que se chama Fé.




O documentário do History Channel apresentado no ano passado revela o mais provável rosto de Jesus, segundo os cientistas. Eles utilizaram como modelo o Sudário de Turin e as novas técnicas de elaboração de imagem em 3D. Bom, se você acredita no Santo Sudário, você tem uma grande chance de estar olhando agora, neste momento, para A Face de Jesus Cristo, o Filho de Deus.





Assistam!!!


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Como viver o tempo da quaresma?




Como viver o tempo da Quaresma?

Crie em sua casa ou no seu quarto um ambiente convidativo à oração.

A Quaresma é um tempo de graça, um verdadeiro Kairós, tempo da manifestação de Deus. Este tempo tem como característica duas realidades muito importantes:

1. Olhar para Jesus;
 2. Conversão.

Neste tempo, somos levados pela Igreja a seguir Jesus em seus últimos momentos de vida para – junto com Ele – aprendermos o que é o amor e a misericórdia. Por diversas vezes, o Senhor vai se revelando como o rosto misericordioso do Pai, assumindo até as últimas conseqüências a vontade do Pai, que é salvar a cada filho. É um caminho de “subida”, não só para Jerusalém, mas até o mais alto grau do amor que se concretiza na cruz.

Jesus, muitas vezes, vai anunciar sua Paixão dizendo que o Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado e morto, mas no terceiro dia ressuscitará. Vemos nesses anúncios também o desejo do Senhor de se entregar. Está aí a sua disposição em dar até a própria vida em nosso resgate. Ele não somente falou a respeito do amor que se revela ao dar a vida pelos amigos, mas o fez em sua própria vida. Assim, tornou-se o exemplo mais sublime que devemos seguir para realmente sermos felizes.

Quaresma é também conversão, revisão de vida e mudança de atitude. Tudo concorre para isso nesse período: a liturgia, os cânticos, as orações. É tempo de olhar para tudo o que temos vivido e como temos vivido: nossos relacionamentos em casa, no trabalho, na escola, nosso relacionamento com Deus. Será que Ele tem sido o nosso tudo? Nossa relação com Ele é de confiança, de intimidade e amor?

Quaresma é tempo do perdão. O profeta Isaías nos diz no capítulo 30, 18: “Em vista disso, o Senhor espera a hora de vos perdoar. Ele toma a iniciativa de mostrar-vos compaixão, pois o Senhor é um Deus justo – felizes os que nele esperam”.

É um tempo de grande graça. É o Senhor quem toma a iniciativa de nos mostrar compaixão. Em nossas paróquias, além do tempo normal de confissões, temos os mutirões de confissão, celebrações penitenciais. Tudo se torna propício para nossa conversão. Por isso, não podemos perder tempo.

Algumas atitudes nossas podem nos ajudar a mergulhar fundo nessa graça. Por exemplo:

- Aproveite esse tempo para silenciar um pouco, criar um clima de interioridade, evitando músicas muito altas em casa, no quarto; valorizando as que nos levam a uma maior reflexão e oração.

- Separe um tempo do dia para a oração pessoal. Crie em sua casa ou no seu quarto um pequeno altar, ali coloque um crucifixo, uma vela, a Bíblia aberta, para que o ambiente seja convidativo à oração.

- Nas sextas-feiras, se for possível, medite as estações da Via-Sacra. Isso o ajudará a mergulhar no mistério da Paixão do Senhor.

- Durante o tempo quaresmal se proponha a também fazer obras de misericórdia. Por exemplo: visitar um doente, visitar um asilo, levar alguma ajuda concreta a uma família mais carente, como roupas que você já não esteja usando ou alimentos. Tudo isso gerará em seu coração um sentimento de alegria por poder fazer algo de bom a alguém.

- Quaresma é tempo de perdoar e de pedir perdão. Se você tem alguém, a quem precisa perdoar, peça a Deus a graça de conceder esse perdão e se foi você que feriu esse alguém, dê o passo em direção à pessoa e peça perdão. É tempo de reconstruir as pontes de reconciliação.

- A confissão é fundamental nesse tempo, não deixe para a última hora, procure o sacerdote no decorrer da Quaresma para que, auxiliado pela graça desse sacramento, você colha todos os frutos deste tempo.

A Quaresma é entendida como um grande retiro, um retiro de 40 dias, no qual nos voltamos de coração sincero para o Senhor e d’Ele recebemos uma nova vida. Já há alguns anos, nós da Canção Nova temos feito essa experiência por meio do retiro popular de Dom Alberto. Ele nos tem possibilitado viver esse tempo de maneira intensa e profunda. Esse é mais um modo de se viver bem esse período.
O importante é que eu e você tomemos consciência de tudo o que o Senhor deseja realizar em nossas vidas e nos esforcemos para não deixar a graça passar.

Fonte: Canção Nova - Padre Clovis

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

QUARESMA





" Lembra-te de que és pó e de que ao pó voltarás" 


Os três domingos  consecutivos da  septuagésima, sexagésima e  quinquagésima (70, 60 e 50 dias  antes da Páscoa), tem por fim encaminhar os  fiéis à preparação próxima da festa pascal.

Chama-se  Quaresma os 40 dias de jejum e penitência que precedem à festa da Páscoa.  Essa preparação existe  desde o tempo dos Apóstolos, que limitaram sua duração a 40 dias , em memória do jejum de Jesus Cristo no deserto. Durante esse tempo a  Igreja  veste seus  ministros com paramentos de cor roxa e suprime os cânticos de alegria: O "Glória",  o "Aleluia" e o "Te Deum".

Na  4ª feira depois do domingo da quinquagésima, dia que começa a Quaresma, a Igreja  faz  imposição das cinzas (quarta-feira de cinzas), para lembrar os fiéis que são pó e em pó hão de tornar.

Nesse  tempo santo, convém:

a) fazer penitência, observando a lei do jejum.
b) ouvir com freqüência a  Palavra de Deus.
c) preparar-se por uma boa confissão para comunhão pascal.

Em virtude de um indulto especial, concedido  à América do Sul, os  fiéis de  21 anos completos até 60 anos de idade são obrigados a jejuar: com abstinência de carne, na quarta-feira de cinzas e nas sextas-feiras;  sem abstinência de carne, nas quartas-feiras e  na quinta-feira santa.

O quinto domingo da Quaresma chama-se o Domingo da Paixão. A partir  deste  dia a  Igreja,  em sinal de luto, encobre com um véu as  estátuas e as  imagens de Nosso Senhor e  dos  santos. Na sexta-feira  dessa semana é a festa de Nossa  Senhora das Dores.

A última  semana  é a  semana  santa;   chama-se santa, porque nesses dias se comemoram os maiores mistérios praticados por Jesus Cristo para a redenção do gênero humano. Começa com o Domingo de Ramos.  

Antes da missa  paroquial, o sacerdote benze solenemente os ramos e  os distribui ao clero e aos  fiéis, que os levam primeiro em procissão e depois para as  suas  casas.  (a "palha  benta" , quando queimada e acompanhada  de orações a Santa Bárbara, é eficaz  contra  trovões e tempestades).  Esta cerimônia simboliza a entrada  triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, seis dias antes de  sua paixão. Durante a missa canta-se ou lê-se  a narrativa da  Paixão, escrita por  São Mateus, (na terça-feira a de São Marcos;  na quarta a de São Lucas e  na sexta a de São João),  que exprime claramente  quais devem ser os sentimentos e afetos do verdadeiro cristão durante toda a semana  santa.

Na  quarta, quinta e  sexta-feiras, realizam-se, à tarde, ofícios chamados trevas, porque antigamente eram cantados à noite. Findos, apagavam-se  as luzes para simbolizar o luto da Igreja e a  escuridão que baixou à terra  quando Nosso  Senhor  morreu.  Conservou-se  esse costume até  hoje, apagando as  velas do candeeiro triangular e  as do altar, uma  por uma, no fim de cada  salmo.  Durante o ofício das trevas  cantam-se as lamentações do Profeta Jeremias sobre Jerusalém.  Os três últimos  tem igualmente, cada um,  ofícios  e  cerimônias peculiares para os atos religiosos.

A quinta-feira  santa é consagrada  à  comemoração da  instituição do Santíssimo Sacramento e  do sacerdócio católico.  As principais  cerimônias  desse dia  são:

1.  Em cada igreja paroquial e conventual celebra-se uma só missa, na qual os outros sacerdotes recebem, de forma  particular, a ceia do Senhor,  em que Jesus  fez pela primeira vez  a  consagração e os Apóstolos comungaram de sua mão.

2. A Igreja parece esquecer sua dor por um instante para festejar o grande mistério da Eucaristia. Os paramentos sacerdotais e  o véu da cruz do altar-mor são de  cor  branca;  ouve-se o cântico "Glória",  durante o qual repicam solenemente  todos os sinos, emudecendo depois até  ao Sábado de Aleluia.

3. O padre consagra duas Hóstias grandes, uma das quais  conserva para o ofício da sexta-feira  santa porque  naquele dia,  em  que Jesus  ofereceu o sacrifício cruento no monte Calvário, não há consagração nas santas funções.

4.  Terminada a missa, leva-se solenemente para outro altar, festivamente preparado e  chamado santo sepulcro, a segunda Hóstia grande que acaba de ser consagrada e  que há de servir no dia imediato, para  a missa dos  pré-santificados.

5. Depois  da  cerimônia  precedente, retiram-se do altar-mor o Santíssimo, adornos, panos, etc., enquanto o sacerdote, com os ministros, reza o salmo 21, no qual Davi profetizou a  Paixão do Salvador com as circunstâncias de sua morte no Calvário.

Os  bispos consagram nas catedrais, durante a Missa, os  Santos Óleos que devem servir  para a administração do Batismo e  da Extrema-unção, e em seguida o Santo Crisma, usado no Batismo, na Confirmação e na Ordem.

6. Em memória da humildade de  Jesus, que neste dia lavou os pés dos Apóstolos, o bispo em sua catedral, os superiores em suas igrejas de convento, lavam os pés de doze pobres (ou ministros), beijam-nos com respeito, enxugam-nos  com as próprias  mãos, compenetrados dos mesmos sentimentos de humildade e  caridade  que tinha o Salvador. (É a cerimônia de "Lava-pés").

7. Durante  todo esse dia as  irmandades e os fiéis em geral fazem guarda de honra a Jesus Sacramentado.  (Adoração do Santíssimo Sacramento)

Sexta-feira Santa. As cerimônias desse  dia são todas lúgubres e  tristes, porque visam representar o seu fundador. O celebrante e os ministros aproximam-se do altar. Chegados lá, prostram-se, estendidos no chão; depois erguem-se e  procede-se à leitura de  uma lição da Sagrada Escritura e da Paixão. Seguem as orações solenes que a Igreja faz por todo o mundo, mesmo por seus maiores inimigos,  para imitar Nosso Senhor, que morreu por todos os homens. Ao concluí-las o celebrante, despindo a casula, dirige-se ao lado da epístola e  descobre sucessivamente os braços e a cabeça da cruz; coloca-a no degrau do altar e, de pés descalços, prostra-se três vezes, adorando Jesus Cristo representado sobre a cruz. Finda  esta  cerimônia, traz-se ao altar, em procissão solene, a Hóstia Consagrada, que desde a véspera achava-se no santo sepulcro. Chegado o préstito ao altar, o sacerdote a levanta, para ser adorada, e comunga.

Sábado de Aleluia. Este dia é consagrado especialmente a  honrar a  sepultura de Nosso  Senhor. As principais  cerimônias são:

1.  Bênção do fogo novo, que se tira de um silex, e com o qual se acende um círio de três bicos, outras velas  e  a lâmpada do santuário.

2. Bênção do Círio Pascal;

3. Leitura das profecias;

4. Bênção da Água Batismal;

5. Ladainha de todos os  santos; e

6. Missa  solene  com glória,  durante  a  qual se tocam os sinos e  se cantam as aleluias.  Ao meio dia  acaba-se o tempo de Jejum, portanto, fim do tempo quaresmal.

Domingo -  Festa da Páscoa.   Lembra  a  Ressurreição de Nosso  Senhor Jesus  Cristo. Como o predissera, ressurgiu dos mortos ao terceiro dia, provando assim sua divindade e a  verdade  da doutrina  que ensinou.

Aproveitemos o tempo que nos é concedido viver  nesta terra, para que possamos cumprir todos  os preceitos do Senhor.  Com muito empenho, especialmente neste  tempo quaresmal,   fujamos  das más  inclinações e peçamos a Deus forças para podermos proporcionar frutos da mais digna  penitência e sincera conversão.  

Fonte: História  Sagrada do  Antigo e Novo Testamento, 8ª Edição; Frei Bruno Heuser - O.F.M.;  Editora Vozes, 1934.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

SOFRIMENTO






A DOR ELEVA A ALMA E FAZ DELA UM PARAÍSO


"O sofrimento está no caminho de todo o homem, quer ele goste ou não. É preciso atravessar nesta Terra o vale do sofrimento, para se chegar ao outro lado da existência." 

Depois que li essa frase, o sofrimento foi se tornando algo mais "aceitável" em minha vida. Sempre tive dificuldades de aceitar o por que de tanto sofrimento aparecer na minha vida. Quantas lágrimas!!! O primeiro pensamento que vinha era: Castigo? Aceitar a dor e o sofrimento é um trabalho dia a dia. É estar em um crescimento espiritual e em contato com o Nosso Criador o tempo todo. Caso contrário, digo que é impossível aceitar uma dilaceração em nossa vida sem Ele.

"A fortaleza da alma de Nossa Senhora - A alma de Nossa Senhora deve ter sofrido uma aridez incomensurável a propósito da paixão de Nosso Senhor. Tudo indica que Ela foi sofrendo passo a passo desde o começo, em consonância com a Paixão de nosso Salvador, já no Cenáculo, durante a Última Ceia. Isto só terá sido possível devido à sua força de alma. Tão forte era Ela, que foi possível fazer isto: ao ser retirado da Cruz, o Sagrado Corpo foi posto sobre o colo dela. Isto não seria possível para uma mãe comum, que ficaria desfeita, desarticulada.
Algo desse sofrimento deve ter perdurado durante todo o tempo em que seu divino Filho esteve morto e sepultado, até ressuscitar e aparecer-lhe antes de fazê-lo a qualquer outra pessoa, como registra a Tradição. 

Sofrer tudo sem ter pena de si mesmo. Quando a pessoa começa a ter pena de si mesma, coloca-se numa posição de alma rejeitável entre todas e indigna. Resulta num choramingo, no que não deve ser. Choramingar a esse respeito é prostituir o sofrimento.

Caiu-me o mundo em cima, mas tenho recursos para lutar, sei que vou ter ainda muitas outras penas a sofrer, mas lutarei até o fim. É um homem que está subindo o próprio calvário.

O sofrimento prepara o homem para viver nesta região toda espiritual da alma que se diria pré -paradisíaca. Não é fruto de um destino que esmaga como consideram os pagãos. Pelo contrário, prepara a alma para esse mundo paradisíaco que vai nascendo dentro dela, até o momento em que seja chamada para o Céu. A dor prepara a alma para esse mundo interior de purificação e elevação que vai nascendo. As almas elevadas, capazes de enfrentar e amar o sofrimento, são almas desapegadas. Estão sempre à procura de realizar tudo de modo mais perfeito, de maneira a tornar esta Terra, no que for possível, o mais parecida com o Paraíso. Para isso é preciso exercer uma certa ascese, pela qual o individuo goste desse pólo por assim dizer paradisíaco, de maneira a ser por ele atraído. Ele vai gostando das coisas apenas enquanto "paradisáveis", e assim vai se desapegando do gosto pelos prazeres meramente terrenos.

A dor bem aceita causa a verdadeira alegria. A dor bem aceita produz tranquilidade de alma, acompanhada de um encanto, de uma alegria que atravessa todos os obstáculos e chega até o fim a que deve chegar. Esta é a zona da alma que São Francisco de Sales chama "a fina ponta da alma", onde cabe alegria nesses transes de sofrimento. Ele dizia que que Nosso Senhor, na fina ponta de sua alma, continuava a ter alegria, mesmo no alto da cruz, quando clamou Eli, Eli, lama sabactani (Deus Meu, Deus meu, por que  me abandonastes?!). E isto se aplica a todos nós.

É muito difícil atualmente compreender esta dor sem dilaceração, por causa das influências dos ambientes criados pelo mundo moderno, onde dor é apresentada como um azar que aconteceu, não tinha nenhuma razão para acontecer, é inaceitável que aconteça, e propriamente nos destrói. Ora, o sofrimento faz parte da vida, como também a alegria. Ao longo da vida de cada um, há momentos em que Deus entra para proporcionar alegria, para nossa glória e consolação. São momentos em que Ele se manifesta com charme, e entra numa hora certa impressionante. Tudo isso faz parte de nossa vida. O mesmo sucede na história dos povos, desde que sejam fiéis. Este histórico da fidelidade é realmente fantástico."

Fonte: Revista Catolicismo nº 724


domingo, 5 de fevereiro de 2012

Canto Gregoriano





Quem não se encanta por um canto gregoriano?!

De uns tempos para cá, fiquei fascinada por esse tipo de música. Fui lá na loja Paulus e comprei um CD
 " Cant'us Gregorianus - Dominica Tertia Et Quarta Adventus". Que maravilha.. apaixonei de vez.. e depois desse dia não quis mais largar essa trilha sonora. Bom demais.. escuto todos os dias.. principalmente à noite, quando converso mais com Deus. Posso dizer que esse tipo de canto toca a alma, a pessoa sente um bem estar indescritível!!!!

Achei um link bacana de várias músicas.
Quem quiser ouvir:  http://198.62.75.1/www2/cantgreg/cantos_selec.html

Um dos cantos que mais gosto é esse:
http://www.youtube.com/watch?v=6TZUtcCckA8&feature=autoplay&list=PLBF5AEC1B2FD15800&lf=view_all&playnext=3

 Um pouco da história desse canto:

" O canto Gregoriano é o canto litúrgico estabelecido pelo papa São Gregório Magno no século VI, adotado pela Igreja Católica como canto oficial, de caráter introspectivo e meditativo, por isso foi tão praticado nas ordens conventuais.

Como nessa época o Cristianismo passou a dominar os principais centros onde as artes floresciam, com a música não foi diferente. Assim, a música sacra oficial, por assim dizer, era o canto gregoriano e, em segundo lugar, a música não oficial, a profana. Esse tipo de música chamada popular era desprezado pelos adeptos do canto gregoriano, por ser vista como uma música que traziam efeitos negativos para a alma em oposição à música “elevada”, que conduzia o ser humano a algo superior.

Cantado em latim, o canto gregoriano exige uma técnica bastante apurada e um estilo peculiar em sua entoação. Seu objetivo é conduzir à meditação e à humildade, almejando unir o homem ao plano espiritual. Por ser uma música de prestígio social, tinha um lugar todo especial, de honra e privilegiado.

Ele recebeu influências da música judaica, pois os judeus foram os primeiros a se converterem ao cristianismo; do grego, já que até o século III d.C. os cultos eram celebrados nessa língua; do latim falado, que equilibra o acento das palavras durante o discurso.

É cantado a uma só voz, sem acompanhamento de instrumentos, às vezes usa-se um órgão ou um harmônico, para que não haja desafinação; não há compasso definido: o ritmo é livre, como na oratória; é diatônico, ou seja, as notas não sofrem alterações de sustenidos ou bemóis, com exceção do “Si Bemol”.

O canto gregoriano apresenta um grande parentesco com o canto da Antiguidade, mas com um forte contraste espiritual. Ele ainda tem a característica monódica, a ritmização em sílabas longas e curtas aliadas ao acento da palavra e apresenta também fator místico-mágico, que é o da doutrina cristã. A novidade é a métrica: as escalas e os movimentos melódicos não se dão mais por movimentos descendentes, como entre os gregos, mas seguem se desenvolvem primeiro em movimentos ascendentes, seguidos de descendentes. Introduzem também ornamentações e coloraturas, que servem para acentuar palavras importantes do texto religioso e marcar as sílabas finais da interpontuação."

Fontes:

MED, Bohumil. Teoria da Música. 4ed. Brasília-DF, Musimed,1996, p. 168.
ZANDER, Oscar. Regência Coral. 5ed. Porto Alegre, Movimento, 2003, p. 35-6, 257-8.
 http://cantogregoriano.coolfreepage.com/historia02.php
http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?Id=1377