domingo, 11 de novembro de 2012

Santa Perpétua e Santa Felicidade


Oi... Faz tempo que não escrevo no meu querido blog. Estou de volta, galera! Estou lendo um livro chamado: " Uma Breve História do Cristianismo" (Geoffrey Blainey). Um livro como diz o título breve, uma leitura agradável e simples. Recomendo para quem ainda não leu. Estou na metade do livro e durante a leitura me deparei rapidamente com a história de Perpétua e Felicidade. Confesso que não conhecia a história totalmente delas e resolvi buscá-la. Durante as minhas buscas, me emocionei com a fidelidade dessas mulheres a Cristo.  A história é arrepiante, trágica e traz uma reflexão de como anda a nossa fé nos dias de hoje!! 


O Martírio de Santas Perpétua e Felicidade


No ano de 202, o imperador Severo mandou que aqueles que seguissem sendo cristãos e não quisessem adorar aos deuses romanos deveriam morrer. Perpétua estava celebrando uma reunião religiosa em sua casa quando chegou a polícia do imperador e a levou presa, junto com sua escrava Felicidade, e os escravos Revocato, Saturnino e Segundo.

Diz Perpétua em seu diário: "Nos colocaram no cárcere e fiquei consternada porque nunca havia estado em local tão escuro. O calor era insuportável e havia muitas pessoas em um subterrâneo muito estreito. Parecia que morreria de calor e asfixia, mas sofria muito mais por não poder estar junto de meu filho, que tinha tão poucos meses e muito necessitava de mim. O que mais pedia a Deus era que nos desse grande virtude para sermos capazes de sofrer e lutar por nossa santa religião".

No dia seguinte chegaram alguns diáconos católicos e deram dinheiro aos carcereiros para que passassem os presos a outra cela, menos sufocante e escura. Foram levados a um local onde entrava um raio de sol e não ficaram tão incômodos. Também permitiram que levassem o filho de Perpétua, que estava se deixando morrer. Ela disse em seu diário: "Desde que tive meu filho em minhas mãos, aquele cárcere me pareceu um palácio e sentia-me plena de alegria. E a criança também retomou a alegria e vigor". As tias e a avó encarregaram-se depois da criança e sua educação.

O chefe do governo de Cártago chamou a juízo Perpétua e seus servidores. Na noite anterior Perpétua teve uma visão na qual lhe foi dito que teriam que subir uma escada cheia de sofrimentos, mas que ao final de tão dolorosa subida, o Paraíso Eterno as esperava. Ela narrou a seus companheiros a visão e todos se entusiasmaram e se propuseram permanecer fiéis à Igreja até o fim.

Primeiro foram chamados os escravos e o diácono. Todos proclamaram ante as autoridades que eram cristãos e preferiam morrer antes que adorar a falsos deuses.

Logo chamaram a Perpétua. O juiz lhe pedia que deixasse a religião de Cristo e passasse a religião pagã, que assim salvaria sua vida. E lhe recordava que era mulher muito jovem e de família rica. Porém Perpétua proclamou que estava decidida a ser fiel a Jesus Cristo até a morte. Neste momento, trouxeram seu pai, o único na família que não era cristão, e ajoelhado ele e suplicou que não persistisse em chamar-se cristã, que aceitasse a religião do imperador, que o fizesse por amor a seu pai e seu filhinho. Ela se comoveu imensamente, mas terminou dizendo-lhe: "Pai, como se chamada este objeto a sua frente?". "Uma bandeja, minha filha.", respondeu ele. "Pois bem, a esta bandeja há de chamar-se bandeja, porque é uma bandeja. E sou cristã, não posso me chamar pagã, porque sou cristã e quero sê-lo para sempre." E acrescentou em seu diário: "Meu pai era o único na família que não se alegrava, porque nós seríamos mártires em Cristo".

O juiz decretou que os três homens deveriam ser levados ao circo e ali, em frente à multidão, seriam destroçados por feras no dia da festa do imperador; e que as mulheres seriam amarradas frente a uma vaca furiosa. Porém, havia um inconveniente: Felicidade estava grávida e a lei proibia matar a quem estava por dar à luz. E ela desejava ser martirizada por amor a Cristo. Então os cristãos oraram com fé e Felicidade deu a luz a uma linda menina, que foi confiada as mulheres cristãs, e assim Felicidade pode ser martirizada. Um carcereiro fazia pouco caso dela, dizendo-lhe: "Agora te queixas das dores do parto, como farás frente às dores do martírio? " Ele lhe respondeu: "Agora sou fraca porque sofro por minha natureza. Porém, quando chegar o martírio, me acompanhará a graça de Deus, que me encherá de fortaleza.".

Aos condenados à morte permitia-se fazer uma ceia de despedida. Perpétua e seus companheiros organizaram uma ceia eucarístia. Dois santos diáconos lhes levaram a comunhão, e depois de orar e animar-se uns aos outros, abraçaram-se e despediram com o ósculo da paz. Todos estavam animados, alegremente bem dispostos a entregarem a vida por proclamar a fé em Jesus Cristo.

Antes de levarem-nos ao circo, os soldados queriam que os homens vestissem como sacerdotes dos falsos deuses e as mulheres como sacerdotisas pagãs. Porém Perpétua se opôs e ninguém conseguiu lhes vestir aquelas roupas.

Os escravos foram jogados às feras, que os destroçaram e eles derramaram assim valentemente seu sangue por nossa religião.

O Diácono Sáturo conseguiu converter um dos carcereiros, chamado Pudente, ao Cristianismo. Disse-lhe: "Para que vejas que Cristo é Deus, te anuncio que colocaram frente a um urso feroz, mas esta fera não me fará nenhum mal." E assim aconteceu: lhe amarraram e colocaram em frente à jaula de um urso muito agressivo. O animal feroz não lhe fez nenhum mal, e ainda deu uma tremenda dentada no seu tratador, que o atiçava contra o santo diácono. Então soltaram a um leopardo, que com uma dentada destroçou Sáturo. Quando o diácono estava moribundo, molhou com seu sangue um anel, colocou-o no dedo de Pudente, que então aceitou definitivamente converter-se ao Cristianismo.

A Perpétua e Felicidade amarram com arame, colocaram-nas no centro e soltaram uma vaca bravíssima, que as atacou sem misericórdia. Perpétua unicamente se preocupava em ir-se cobrindo, com os restos de tecido que sobravam, para que não desse espetáculo por estar desnuda. Ajeitava os cabelos, para que não parecesse uma pagã chorona. O povo emocionado, ao ver a valentia das jovens mães, pediu que as retirassem pela porta onde saiam os gladiadores vitoriosos. Perpétua, então saiu de seu êxtase, e perguntou onde estava a tal vaca que lhes atacaria.


 Mas logo após o povo cruel pediu que as trouxessem para lhes cortar a cabeça em frente a todos. Ao saber desta notícia, as jovens abraçaram-se emocionadas e retornaram a praça. A Felicidade cortaram a cabeça com um golpe de machado, Porém o verdugo que deveria matar Perpétua estava muito nervosos e errou o primeiro golpe. Ela deu um grito de dor, porém posicionou melhor a cabeça para facilitar o trabalho do verdugo e lhe indicou onde deveria atingi-la. Assim, esta mulher corajosa mostrou até o último instante que morria mártir por sua própria vontade e com toda generosidade.

Esta história comovente certamente nos lembra a passagem bíblica que diz: “Eles, pois, venceram [Satanás] por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida” (Ap 12.11). Segundo Tertuliano, o sangue dos mártires é a semente da igreja. Com efeito, o sangue de Perpétua, Felicidade e de seus irmãos em Cristo foi a semente da igreja no Norte da África. Sua morte deveria ser um presente do imperador Severo para seu filho César Geta. Mas foi muito mais um presente para a igreja.

Os poucos cristãos que vivem naquela região felizmente não estão mais sob o jugo opressor romano. Mas precisam da mesma ousadia e fé para “enxergar além do véu” e enfrentar os obstáculos de oposição e perseguição a que ainda estão sujeitos hoje.


Lugar de Martírio de Perpétua e Felicidade- Tunísia







Fonte: "http://tesourosdaigrejacatolica.blogspot.com.br/2011/03/o-martirio-de-santas-perpetua-e.html"

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Cuidado com as fofocas!!!



"É falta de juízo ir confiando logo nos outros; quem peca prejudica-se a si mesmo. Quem tem prazer na maldade será condenado, mas quem detesta os mexericos não terá tantos prejuízos.
Nunca repita um boato e assim você não terá do que se arrepender. Não conte um boato nem aos seus amigos, nem ao seus inimigos, a não ser que, ficando calado, você prejudique alguém; nesse caso você deve contar. Se você contar sem necessidade, alguém que estiver perto poderá ouvir e acabará odiando você.
Você ouviu um boato? Que a sua boca seja um túmulo! Coragem! Você não vai estourar por causa disso!
Um tolo que tenta guardar um boato é como uma mulher sofrendo dores de parto. Um boato que um tolo não pode espalhar dói nele como uma flecha fincada na sua perna. Se você ouvir dizer que um amigo agiu mal, vá falar com ele; é bem possível que ele não tenha feito nada; mas, se for verdade, ele não errará de novo.
Se você souber que um vizinho disse qualquer coisa que não devia, vá falar com ele; é bem possível que ele não tenha dito nada; mas, se for verdade, ele não vai dizer de novo. Se falarem mal de um amigo seu, vá falar com ele, pois muitas vezes, tudo é pura calúnia.
Não acredite em tudo o que você ouvir. Muitas vezes, a gente diz tolices sem querer; será que já houve alguém que nunca pecou com as suas palavras? Antes de processar seu vizinho, vá falar com ele; deixe que a Lei do Deus Altíssimo resolva o caso." (Eclesiástico 19, 4- 17).

terça-feira, 12 de junho de 2012

A CASTIDADE NOS ENSINA A AMAR




A CASTIDADE NOS ENSINA A AMAR

O namoro atravessa, no decorrer dos anos, um caminho obscurecido pelo surgimento e fortalecimento de novos costumes. Atualmente, aceita-se um relacionamento mais liberal, no qual o casal pode se aprofundar na intimidade física e experimentá-la ainda antes do casamento. No entanto, temos outra opção: a  castidade. Essa é a luz que o Senhor nos deu para controlar nossa inclinação aos prazeres carnais. Tal virtude moral é capaz de proporcionar um relacionamento saudável, íntegro e, portanto, dentro daquilo que Deus deseja para nós. Logo, há diversas razões para cultivar a castidade.

A abstinência sexual permite que o casal se concentre no conhecimento mútuo, em compartilhar alegrias e tristezas, pontos de vista e experiências. Assim, são criados laços de amizade e, por consequência, o diálogo.

Não conhecer o outro profundamente pode levar ao desencantamento, ao desinteresse e até à procura de pessoas que possam trazer maior satisfação. Além disso, a busca pelo ato sexual, ou simplesmente por carícias, pode ofuscar gradativamente outras formas de comunicação entre os namorados, inviabilizando o desenvolvimento da relação.

Um aspecto afirmado por alguns jovens é o de que as relações sexuais podem prolongar um relacionamento que se tornou indesejável ao longo do tempo. A castidade facilita o rompimento de um vínculo afetivo, pois não houve demasiada intimidade física.

O fato de ser casto evita confusões, sentimentos de culpa e estresse, além do arrependimento por ter feito algo que não deveria. Muitos são e/ou serão zombados por causa dessa escolha difícil. Poderão ser caracterizados como frouxos, frágeis; no entanto, como Felipe Aquino escreveu em seu livro ‘Namoro’, “a grandeza de um homem não se mede pelo poder que possui de dominar os outros, mas pela capacidade de dominar a si mesmo”.

Mahatma Ghandi, um célebre indiano, dizia: “A castidade não é uma cultura de estufa. Ela é uma das maiores disciplinas, sem a qual a mente não pode alcançar a firmeza necessária”.
“A abstinência sexual permite que o casal se concentre no conhecimento mútuo” Thiago Thomaz

Um ponto crucial do namoro é aprender a amar. Mas como uma pessoa pode amar se não tem posse de si mesma? Por isso, o domínio de si é fundamental para alguém ser capaz de doar-se aos outros. A castidade, portanto, não é uma privação, é uma doação,  uma expressão nobre do amor. Para praticá-la, “vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26,41). Logicamente, é necessário evitar também situações oportunas, além de frequentar a comunhão e a confissão.

A Igreja Católica deixa clara a sua posição sobre o sexo antes do casamento: esse ato é o instrumento da expressão do amor conjugal e da procriação. Portanto, somos convidados a viver a castidade. Somos livres, porque podemos fazer a melhor escolha.

Reflita e opte por aquilo que você deseja para sua vida!

Conteúdo enviado pelo internauta Thiago Thomaz Puccini (Jovens Sarados - Missão Barra Funda)

terça-feira, 5 de junho de 2012

Vale a pena acreditar em si mesmo?



                                            " Ame o suficiente para levar o dia bem"

Acreditar em si mesmo é uma jornada. Começa com a fé em que tudo que fizermos vai dar certo. É um depósito de amor com você mesmo. Acreditar em si mesmo também é um depósito na fé de um Poder Maior, e que este Poder Maior está aqui nos ajudando e nos curando. Tudo irá dar certo. Por quê? Bem, porque é um investimento em si mesmo. É um investimento na fé em Deus. É uma aposta em você mesmo.

Outro dia uma cliente me perguntou: Mas como amar a mim mesma? Por onde começo? Pedi a ela que olhasse pela porta e visse uma menina pequena entrando. Pedi que se visse. E perguntei-lhe: " Qual é o sentimento que você tem por essa menina?" Surpresa, após alguns minutos, ela me disse: " Tenho pena"

Pena não é amor nem crença em si próprio. Pena é um sentimento de vitimização que não é bom para nós. Então, eu disse a ela que passasse a gostar da menina incondicionalmente. Que a visse com os olhos do amor e não da pena.

É um exercício que nem sempre é fácil. Principalmente se não fomos amados do jeito que gostaríamos de ter sido. Aí levamos muitas cicatrizes na nossa vida adulta. Mas é fácil recomeçar. pelo começo mesmo. Se Aquele que é um Poder Superior nos ama, então por que nós mesmos não o fazemos?

Também criar sensação boa quando você estiver só, é primordial. É uma sensação de quietude, alegria, compaixão (não pena) e companheirismo com você mesmo. É ficar quietinho num canto e experimentar este amor próprio. Difícil? Então faça o exercício da criança.

Fonte: Zaquie Meredith- Energias Vitais 

quinta-feira, 31 de maio de 2012

O que é ser uma pessoa transparente?



Às vezes fico me perguntando por que é tão dificil ser transparente. Costumamos acreditar que SER TRANSPARENTE é simplesmente ser sincero e não enganar os outros. Mas " SER TRANSPARENTE" é muito mais do que isso. É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar o que a gente sente.

Ser transparente é desnudar a alma, é deixar cair as máscaras, baixar as armas. Destruir os imensos e grossos muros  que insistimos tanto em nos empenhar para levantar. Ser transparente é permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche, transborde. Mas, infelizmente, quase sempre a maioria de nós decide não correr esse risco. Preferimos a dureza da razão, à leveza que exporia toda a fragilidade humana. Preferimos o "nó" na garganta às lagrimas que brotam do mais profundo de nosso ser.

Preferimos nos perder numa busca insana por respostas imediatas a simplesmente nos entregar e admitir que não sabemos, que temos medo!  Por mais doloroso que seja ter de construir uma máscara que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos, preferimos assim: manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção...

E assim, vamos nos afogando mais e mais em falsas palavras, em falsas atitudes, em falsos sentimentos.

Não porque sejamos pessoas mentirosas, mas apenas porque nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso amor mais intenso e não-contaminado. Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não sabemos dar e nem pedir o que de mais precioso temos a compartilhar: doçura, compaixão...

A compreensão de que todos nós sofremos, nos sentimos sós, imensamente tristes e choramos baixinho antes de dormir, num silêncio que nos remete a uma saudade desesperada de nós mesmos... daquilo que pulsa e grita dentro de nós, mas que não temos coragem de mostrar àqueles que mais amamos!

Porque, infelizmente, aprendemos que é melhor revidar, descontar, agredir, acusar, criticar e julgar do que simplesmente dizer: você está me machucando...  pode parar, por favor? Porque aprendemos que dizer isso é ser fraco, é ser bobo, é ser menos do que o outro. Quando, na verdade, se agíssemos com o coração, poderíamos evitar tanta dor, tanta dor...

Sugiro que deixemos explodir toda a nossa doçura!  Que consigamos não prender o choro, não conter a gargalhada, não esconder tanto o nosso medo, não desejar parecer tão invencível.

Que consigamos não tentar controlar tanto, responder tanto, competir tanto que consigamos docemente viver... sentir, amar...  E que você seja não só razão, mas também coração, não só um escudo, mas também sentimento.

 Seja transparente, apesar de todo o risco que isso possa significar.

(Autor desconhecido)

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Testemunho de um ex evangélico convicto





Testemunho do ex-evangélico convicto Alessandro Lima

Segue abaixo o testemunho de Alessandro Ricardo Lima que, através da busca sincera por Deus e do estudo diligente da História e das Sagradas Escrituras, de evangélico radical converteu-se à Igreja Católica. Meu nome completo é Alessandro Ricardo Lima, sendo o terceiro filho entre quatro irmãos. Nasci em Brasília e nesta cidade fui criado.

Fui batizado na Igreja Católia quando tinha quase um aninho e idade. A cerimônia aconteceu na Igreja São José ao lado da Praça Tiradentes, no centro do Rio de Janeiro.

Mesmo sendo batizado na Igreja Católica, não segui esta fé. Pois desde muito pequeno minha irmã mais velha que era Luterana me levava para a Escola Dominical. Cresci congregando na Igreja Evangélica de Confissão Luterana de Brasília (IECLB). Para agradar meu Pai fiz a primeira comunhão na Igreja Católica aos 15 anos. Mesmo sendo Luterano sempre tive muita admiração pelo exemplo de Vida de Nossa Senhora e lembro-me de gostar muito da figura de João Paulo II.

Durante determinada fase do final de minha adolescência me interessei em estudar Espiritismo, Magia e Alquimia, só por curiosidade. Jamis me inveredei por estes caminhos. Acreditava que para combater melhor estas doutrinas deveria conhecê-las melhor.

Quando terminei o segundo-grau fiz curso pré-vestibular onde conheci muitos jovens católicos. Foi nesta época que comecei a me interessar um pouco mais pela Igreja Católica. E participei de um grande encontro de jovens de duração de 3 dias, muito conhecido aqui em Brasília o "Segue-Me". Fiz o V SEGUE-ME do Núcleo Verbo Divino.

Nesta época eu abandonei o Luteranismo e achava que havia me tornado católico. Era um jovem católico como muitos católicos que existem por aí, com um conhecimento muito superficial da doutrina da Igreja e sem conhecimento da memória cristã.

Em 1999 fui morar no Rio de Janeiro, pela influência de alguns parentes e amigos, comecei a frequentar a os cultos da congregação Maranata, fundada pelo sr. Paulo Brito. Lá me converti ao Pentecostalismo, devido á lavagem celebral que fazem nestes cultos, mas principalmente pela péssima catequese que tinha. Lá me rebatizaram (olha a heresia donatista aí gente).

Durante este ano, me tornei um fervoroso protestante, e como normalmente acontece não me faltou o ódio à Igreja Católica. Tive acesso a vários folhetos que "revelavam" as "mentiras" do catolicismo. E me empenhei muito em estudá-los e divulgá-los. E nestas minhas pesquisas e estudos a Providência Divina cuidou que eu encontrasse o Site AgnusDei. O primeiro artigo deste site que abri foi um intitulado "Concordância Bíblia" de autoria do Professor Carlos Ramalhete. O artigo tratava da concordância Bíblica que a existia na doutrina dos sacramentos; mas uma frase deste artigo me chamou muito a atenção: "A Bíblia é filha da Igreja e não sua mãe". Nossa! Fiquei iradíssimo com aquilo, pois como um protestante que tinha a Sola Scriptura correndo em suas veias poderia dormir com um barulho daquele? Entrei em contato com o referido Professor e com o Carlos Martins Nabeto, que era o criador do site.

Comecei a travar com eles uma série de debates. Comecei a me assustar quando me deparava com os Escritos Patrísticos, pois lá via que os primeiros cristãos confessavam o Catolicismo e não as novidades trazidas com a Reforma. Comecei a ver que o que me ensinavam no protestantismo, não era a doutrina católica, era o que eles acham que era o Catolicismo. Comecei a ver que o que me mostravam no protestantismo não era a Igreja Católica, mas uma caricatura dela. O fato decisivo foi quando apresentei aos referidos irmãos, um material que dizia que a Igreja Católica incluiu os livros "apócrifos" na Bíblia durante o Concílio de Trento, que me rebateram me mostrando fragmentos de atas conciliares onde a Igreja já há mais de 1000 anos antes desta data já havia canonizado tais livros; me deram como referência a Bíblia de Guttemberg, que era anterior à Reforma, e já incluía tais livros. Como trabalhava no Centro do Rio, fui à Biblioteca Nacional afim de conhecer a Bíblia de Guttemberg. Vendo os microfilmes pude constatar que o material protestante que estava em minhas mãos e que eu divulgava como sendo luz e guia da Verdade, era mais uma obra enganadora do Maligno. Foi neste dia que com muita tristeza por ter perseguido a Igreja de Deus, me converti ao Catolicismo.

Enfrentei muitos problemas por causa da minha conversão, principalmente por causa de amigos e parentes. Em 03/2000 voltei à Brasília, e comecei então a preparar a chegada do Site Ictis, pois eu acreditava que tinha a obrigação de esclarecer os "católicos" que pensam que são católicos e os protestantes que pensam que são Cristãos. Dediquei-me tremendamente ao estudo dos Escritos Patrísticos, e a cada leitura, a cada estudo, me tornava cada vez mais Católico e mais tinha certeza do caminho que havia abraçado.

Sou formado em Processamento de Dados pela União Educacional de Brasília (DF) e possuo Especialização em Gerência de Projetos em Engenharia de Software pela Universidade Estácio de Sá (RJ). Sou analista de sistemas, com várias certificações do mercado, e professor universitário aqui em Brasília.

Hoje me dedico ao estudo das origens cristãs, procurando divulgar o que tenho descoberto e a fonte de minhas informações para quem sabe outros vejam o que eu não pude ver. E ajudo a manter este Apostolado Católico que tem como objetivo apresentar aos seus visitantes o VERITATIS SPLENDOR, isto é, Esplendor da Verdade; pois como disse Nosso Senhor: "Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha, nem se acender uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos que estão na casa." (Mt 5,14-15).

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Cristo e Eu


Eu, peregrino. Ele: o caminho.
Eu, a pergunta. Ele: a resposta.
Eu, a sede. Ele: a fonte.
Eu, tão fraco. Ele: a força.
Eu, as trevas. Ele: a luz.
Eu, o pecado. Ele: o perdão.
Eu, a luta. Ele: a vitória.
Eu, doente. Ele: o milagre.
Eu, o grão de trigo. Ele: o pão.
Eu, a procura. Ele: o endereço.
Meu passado e meu presente: em suas mãos.
Meu futuro: todo Dele.
Eu, no tempo...
com Cristo- na Eternidade


terça-feira, 8 de maio de 2012

Indicação de um livro



Olá!

Hoje venho indicar um livro produzido pelo Pe Antônio José: "Basta uma palavra"
Um livro riquíssimo que vai ajudar você se fortalecer dia a dia. Uma obra fantástica, abençoada e que tem tocado e curado muitos corações. Vale a pena ler!


Página no Facebook: 
htps://www.facebook.com/pages/Basta-uma-Palavra-Pe-Antonio-José/210202185698049

quarta-feira, 2 de maio de 2012

A importância de escolher padrinhos (batismo, crisma e casamento)




Esse é um tema que gosto demais. Faço questão de escrever e compartilhar para que as pessoas conscientizem de seus atos e futuros atos. E procurem errar menos.

Infelizmente, as pessoas perderam o significado dessa escolha ou não tem noção da importância de escolher um padrinho, seja de batismo, crisma e até de casamento. Sou católica, fui batizada e crismada e tenho meus padrinhos de batismo e crisma. Pessoas da família, pessoas queridas, mas SEM NENHUM preparo para esse encargo. Não as culpo .. foi apenas um erro de escolha dos meus pais. 

O que adianta escolher irmãos, tios para serem padrinhos de batismo ou crisma, se eles não sabem o verdadeiro significado? O que adianta fazer esse convite se eles não comungam a mesma fé dos pais? É triste.... mas geralmente, os padrinhos são escolhidos por serem pessoas queridas da família ou pessoas que temos afinidades. Mas só isso não basta. Ao aceitar o convite para batizar um bebê, os padrinhos assumem, junto com os pais, a responsabilidade pela educação religiosa da criança. Para ser padrinho ou madrinha, é importante que a pessoa tenha capacidade para esta missão e verdadeira intenção de desempenhá-la. Não se convida para padrinho ou madrinha alguém apenas porque é importante, porque é da família ou porque tem dinheiro. Convida-se porque é alguém que tem fé, que vivencia e comunga a mesma fé dos pais, e que está disposto a dar o presente da presença. Quando se convida um casal, é preciso que este seja casado na Igreja, não basta viver juntos, pois vivem uma situação irregular diante da Igreja. E como a criança vai se tornar cristã, ela tem direito a viver num lar cristão. 

Como a comunidade não pode acompanhar individualmente seus batizados, conta com os pais e padrinhos, que se responsabilizam pelo processo de crescimento na fé. Isso exige escolher pessoas da comunidade, próximas, engajadas em pastorais, evangelização e grupos religiosos, de tal forma que o afilhado possa ter nelas inspiração para sua vida.  Do contrário, o que ele dirá sobre os seus padrinhos, que deveriam ser exemplos?

É tão importante ter essa consciência, meu Deus!!. Vejo pais escolhendo padrinhos de batismo sem a menor noção do que estão fazendo, uns com religião diferentes, casais que não são casados, outros em situações irregulares e aí vai (são tantas situações precárias). Falo isso com muita propriedade, porque "não tenho" madrinhas presentes. São católicas, mas não praticam a fé, nunca me acompanharam e nunca falaram de Cristo para mim. E eu sempre digo, um dia quando for madrinha de batismo ou crisma de alguém vou fazer tudo que elas não fizeram por mim. Cresci e desenvolvi essa consciência. 

Os padrinhos e madrinhas precisam ter valores e pensamentos semelhantes aos dos pais das  crianças.

Muita atenção na escolha dos padrinhos, já que eles serão parte fundamental e presente na vida da criança. E ao aceitar o convite para ser madrinha ou padrinho, tem que se ter em mente as responsabilidades que essa honra trás.

Isso vale também para padrinhos de casamento, a escolha deve ser bem pensada: devem ser casais casados na igreja, devem ter a mesma fé dos noivos. Os padrinhos devem ajudá-los no crescimento e formação espiritual desse novo casal. Não busquem padrinhos apenas por afinidades e boas condições financeiras. 

Conscientizem, irmãos!!!!


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Como conseguir força interior?




Como conseguir força interior? 

 Surgem tristezas durante a vida: traumas e marcas, situações que não aceitamos e que ferem profundamente nosso ânimo. Sofrimentos que chegam quando menos esperávamos: o falecimento de alguém, uma doença, dificuldades na família, com o filho, a filha, o marido, a esposa, os pais; situações que às vezes nos decepcionam. Por algum motivo qualquer a tristeza pode aparecer. Mas você não pode se entregar a ela.

“Não entregues tua alma à tristeza, não atormentes a ti mesmo em teus pensamentos”.

É o que está escrito no livro do Eclesiástico, um pensador das coisas de Deus, no capítulo 30, versículo 22. A pessoa paga alto preço quando se entrega ao desânimo, a partir das tristezas da vida. A entrega de si às doenças da alma – quando se perde a alegria, a paz, a saúde – desarticula tudo e tudo se transforma em “pré-ocupações”.

Desculpe... A vida se transforma num inferno e não é assim que você merece viver.

Mesmo que seu marido ou sua esposa tenha sido infiel, cometendo adultério; mesmo que haja brutalidades dentro de sua casa, ingratidões, irresponsabilidades, se seu marido deixou você na rua da miséria, com os filhos dentro de casa, sem dinheiro, sem pensão, sem nada, não permita que sua chama se apague. Mesmo que você tenha se decepcionado com o amor ou com uma grande amizade; mesmo que sua família esteja dividida ou você esteja sem nenhuma expectativa de futuro: “Jamais se desespere em meio às sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda” (Provérbio Chinês).

Não permita que isso mate sua alma. Mas como conseguir forças interiores? A decisão já foi tomada, mas... Ainda sinto fraqueza... Como conseguir ânimo tão de repente?

Vencer o desânimo passa pelo poder de decisão pessoal. É uma decisão pessoal. Não estou minimizando seu problema. Talvez você saiba que seu problema é impossível de ser resolvido, mas aí está o mais importante: para que Deus possa agir em sua vida é preciso que você acredite, acolha e DECIDA.

Vamos lembrar a história de Isabel?

Isabel, aonde fosse, carregava o milagre na barriga. No fogão, lavando roupa, buscando água, a barriga estava na frente e nela estava o milagre de Deus. Mas a bendita Isabel estava “pré-ocupada”, com a cabeça confusa, depressiva, triste, abatida e desanimada. E isso durou até o momento em que Maria chegou em sua casa:
"Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no sue seio; e Isabel ficou cheia do ESPIRÍTO SANTO. E exclamou em alta voz: ‘Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre’”. Evangelho segundo Lucas, capítulo primeiro, dos versículos 39 ao 42. Naquela hora, a prima da Virgem Maria ficou “elétrica” e também profetizou. Não havia possibilidade de Isabel saber que Maria trazia um filho em seu ventre. Quando Isabel ouviu o “shalom” de Maria (naquele tempo não se saudava com bom dia ou boa tarde, era “shalom”), a criança estremeceu em seu ventre e ela ficou cheia do Espírito Santo e pôde exclamar:


“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe do meu Senhor?” Evangelho segundo Lucas, capítulo primeiro, versículo 43.

Como Isabel podia saber disso? Que diferença entre a Isabel preocupada e enterrada em si mesma e a Isabel que ficou repleta do ESPÍRITO SANTO! Fiz questão de escrever como Isabel se encontrava, para que você veja a diferença.

Hoje muitas pessoas têm uma visão concreta do sobrenatural, usam os dons espirituais, oram pelas pessoas, exercitam-se na oração. Há até pessoas que, pensando conhecer a Deus, entram pela realidade de “programação mental”, acendem incensos, buscam todas as formas de energização e de paz interior, mas se encontram como Isabel: desanimadas, cabisbaixas, frustradas, com os sentimentos e as emoções totalmente convulsionados, e se arrastando pela vida por causa dos problemas.

Porém, se você decide acolher o Espírito Santo, você se torna uma pessoa nova, como Isabel, cheia do Espírito Santo. É olhar além dos fatos e para uma nova motivação em sua vida interior.
Pensa-se que os problemas tiram a alegria, a coragem da vida humana. Quando eles surgem, você deve enfrentá-los e ter ainda mais coragem. A forma de enfrentar a tristeza é um coração alegre, pois a alegria do homem torna mais longa sua vida.

“Tem compaixão de tua alma, torna-te agradável a Deus, e sê firme; concentra teu coração na santidade, e afasta a tristeza para longe de ti”, pois a tristeza matou a muitos e não há nela utilidade alguma”. É o que está escrito no livro do Eclesiástico, no capítulo 30, 24 e 25.


Fonte: Monsenhor Jonas Abib

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Queremos paz!!!





Em muitos lugares há formas silenciosas e até sofisticadas de preconceito e oposição contra os que creem em seus símbolos religiosos. Um alerta importante está na consideração de que os cristãos, na atualidade, são o grupo religioso que mais sofre perseguições na profissão de sua fé. As estatísticas de violências praticadas contra esse grupo são estarrecedoras, apontando esse mal inaceitável da intolerância religiosa, um tema de grande importância para a Filosofia, a Antropologia, a Sociologia e outros campos do saber. É alarmante comparar os avanços das reflexões já postas com o que ronda a mentalidade de grupos, sociedades e culturas, provocando esse cenário inaceitável. Consequências, como mortes e atentados, ainda impõem um clima que, diariamente, leva os que professam a sua fé a constantes sobressaltos causados por ofensas, e são até impedidos de procurar a verdade e a viver a sua fé em Jesus Cristo. 

Há um princípio de compreensão que, na consideração do cenário de intolerância religiosa, aponta a liberdade de credo como expressão da especificidade da pessoa humana, sendo que por ela cada indivíduo pode orientar a vida pessoal e social para Deus, diz o Papa. Ele afirma ainda que negar ou limitar arbitrariamente essa liberdade significa cultivar uma visão redutiva da pessoa humana.

Caso se constate que esse cenário de intolerância religiosa beligerante - ofensiva e produtora de mortes e atentados – não esteja nas sociedades cristãs e católicas, como a nossa, é preciso dedicar tempo a considerações importantes, para que não se avancem em direções que produzirão nefastas consequências já presentes noutras plagas. Essas considerações não são a favor de um ou outro grupo religioso, como quem quer, de antemão, protegê-lo de derrocadas ou encontrar modos exitosos para a sua continuidade. Antes de todos estes aspectos, com sua importância própria e necessidades, situa-se o risco de obscurecimento do papel público da religião, também, este, responsável como agente forte na geração e manutenção de uma sociedade injusta. Ora, a verdadeira natureza da pessoa não se compreende nem se sustenta simplesmente por outros importantes componentes, quando se considera o conjunto da sociedade e a configuração da cidadania.

Há algo que ultrapassa tudo, de caráter transcendente que não pode ser negado e pisado, está além das conquistas científicas e tecnológicas. A consequência, pois, é o comprometimento da paz. Na verdade, se tornará difícil e inviável, caso se pisoteie a dimensão transcendente da pessoa, a afirmação de uma paz autêntica e duradoura para toda a família humana. Nem mesmo as estratégias da igualdade social têm força suficiente para mantê-la. Sem a dimensão transcendente da pessoa, cultivo próprio da experiência religiosa, a igualdade estabelecida se deteriorará, porque o que sustenta a paz vem de dentro do coração humano, sacrário recôndito da presença de Deus, fonte de sabedoria, amor e gosto por ela. Essa presença amorosa se configura ao tomar forma em condutas dignas e honestas e ao se agigantar em práticas vivenciais com incidências sociais e políticas fortes, com poder de promover e sustentar a paz. Trata-se, pois, de uma espiritualidade imprescindível para o mundo. 

A vida espiritual é direito sagrado e necessário, como indispensáveis são outras demandas sociais, humanas e corporais. Não se pode descuidar da vida espiritual. Só assim cada pessoa e comunidade de fé, sem fundamentalismos e manipulações, poderão desenvolver espiritualidade fecunda que dará sustentação à paz.



Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Marxismo Cultural e Revolução Cultural - Padre Paulo Ricardo de Azevedo Jr









Queridos, vale muito a pena assistir essas 5 palestras do Padre Paulo. As palestras falam sobre o Marxismo Cultural e Revolução Cultural. Ele aborda os danos que a Teologia da Libertação vem causando à verdadeira fé católica. São aulas longas, mas que valem a pena serem assistidas. Recomendadíssimo!!!

Parte 1
http://www.youtube.com/watch?v=FJi7CugwzVw&feature=relmfu

Parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=zR46YW9t4VY&feature=relmfu

Parte 3
http://www.youtube.com/watch?v=fb9M8EXdATk&feature=relmfu

Parte 4
http://www.youtube.com/watch?v=m1siNc0etwg&feature=relmfu

Parte 5
http://www.youtube.com/watch?v=jG81xG3vHQw&feature=relmfu

Parte 6
http://www.youtube.com/watch?v=Ho4-cqxJ1kg&feature=relmfu

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Sejamos um eterno aprendiz




Muitas pessoas já sabem, mas vale a pena repetir: nossa missão não termina quando o padre diz: Vão em paz e o Senhor vos acompanhe" e saímos pela porta da Igreja. Pelo contrário, é aí que ela começa.

Se não podemos negar que o mundo vai mal, também é preciso assumir nossa responsabilidade e levar a experiência profunda vivida na comunidade, irradiando e deixando transbordar a fé que nos une, na família, no ambiente de trabalho e na sociedade. E não tenha dúvida de que se cada um de nós, de alguma forma, procurar repetir o pensar e o querer de Jesus, como eternos aprendizes de Sua infinita sabedoria, o mundo ficará muito melhor.

Em Sua vida terrena, Jesus cercou-se de discípulos, não para ser servido por eles, mas para ensinar-lhes e prepará-los para continuar sua missão. Portanto, a adesão a Jesus é o começo de um discipulado.
Infelizmente, há muitos que, no meio da estrada, tomaram outros rumos. Começaram sua caminhada na infância, pelo batismo, mas acabaram deixando sua fé ser atropelada pelas atribulações da vida ou, então, mantiveram-na apenas como enfeite, esquecida num altar no canto do quarto.

Ora, a fé não pode ser passatempo, tampouco teoria. Temos de seguir Jesus não apenas por Suas ideias, mas por Seu exemplo de vida. Ele não escolheu dia nem hora para fazer o bem. Simplesmente fez, acolhendo-nos em nossas fragilidades. E o Seu único pedido é que abramos caminho para Ele agir, transformando nossa vida e posicionando-nos no mundo.

Ser cristão significa acompanhar permanentemente o Senhor. O cristianismo é um projeto de vida.


Fonte: 20 passos para a paz interior - Pe Reginaldo Manzotti

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Bíblia Sagrada


Queridos, hoje venho recomendar essa Bíblia para que vocês comecem a ter vontade e interesse em ler. Um dia estava passeando em um shopping da cidade e tinha um quiosque que vendia artigos religiosos. Fiquei ali apreciando, quando enxerguei essa Bíblia Sagrada (Nova Tradução na Linguagem de Hoje -Editora Paulinas). Não conhecia, achei interessante e resolvi comprar. Nooossa! Quando comecei a ler, vi a facilidade do vocabulário e fiquei a cada dia interessa em ler mais e mais. As palavras são mais acessíveis e o mais importante, essa tradução mantem uma fidelidade irrestrita aos textos originais. Achei sensacional, porque sempre tive dificuldade em compreender. Atualmente uso essa e a Bíblia de Jerusalém. Ambas para o meu estudo bíblico. Recomendo demais!!!



" Esse trabalho representa um significativo esforço por adequar-se à cultura e linguagem do homem contemporâneo, facilitando aos fiéis a compreensão dos conteúdos da Revelação de Deus e permitindo-lhes uma maior familiaridade com a sua Palavra." 

Um breve histórico dessa Bíblia 

Paulinas Editora relança uma das Bíblias mais difundidas e populares no Brasil: "Bíblia Sagrada: Nova Tradução na Linguagem de Hoje". A história desta Bíblia iniciou-se com a publicação do "Novo Testamento - Tradução na Linguagem de Hoje", em 1973, pela Sociedade Bíblica do Brasil. Quinze anos depois, em 1988, foram incluídos os textos do Antigo Testamento, assim como se encontram na Bíblia Hebraica. A partir deste momento, a tradução chamou-se "Bíblia na Linguagem de Hoje". Uma grande revisão que demorou dez anos resultou na reapresentação desta Bíblia com o título "Nova Tradução na Linguagem de Hoje".
O que é canônico e deuterocanônico: Com o tempo, foram acrescentadas à Bíblia na Linguagem de Hoje também as traduções dos livros 1 e 2 Macabeus, Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico e Baruque, preparadas pelas Sociedades Bíblicas Unidas. Estes sete livros são canônicos para os católicos, pois fazem parte da antiga tradução latina do Primeiro (= Antigo) Testamento chamada Vulgata, a qual, por sua vez, seguiu a sequência dos livros na antiga tradução grega da primeira parte da Bíblia cristã chamada Septuaginta. Os protestantes consideram estes livros como deuterocanônicos, pois Lutero preferiu, em sua época, a configuração do Antigo Testamento da forma que se encontra na Bíblia Hebraica. Esta última não continha os sete livros acima mencionados. Com a inclusão destes livros, a Bíblia na Linguagem de Hoje tornou-se completa também para os leitores pertencentes à Igreja Católica.
As vantagens desta tradução: A maior vantagem desta Bíblia continua sendo sua linguagem mais acessível. Os tradutores adaptaram as expressões originais dos textos bíblicos ao modo de se falar atual em nossa cultura. Dessa forma, a leitura de muitas frases foi facilitada.
Enfim, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), autorizou e indica o uso desta Bíblia no ambiente católico. Espera-se assim que as riquezas da Sagrada Escritura fiquem mais acessíveis ao leitor contemporâneo.

Fonte: Editora Paulinas

domingo, 8 de abril de 2012

FELIZ PÁSCOA






O nome Páscoa surgiu a partir da palavra hebraica "pessach" ("passagem"), que para os hebreus significava o fim da escravidão e o início da libertação do povo judeu (marcado pela travessia do Mar Vermelho, que se tinha aberto para "abrir passagem" aos filhos de Israel que Moisés ia conduzir para a Terra Prometida). Ainda hoje a família judaica se reúne para o "Seder", um jantar especial que é feito em família e dura oito dias. Além do jantar há leituras nas sinagogas.



Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus. É considerada a festa das festas, a solenidade das solenidades, e não se celebra dignamente senão na alegria. Páscoa (do hebraico Pessach) significa passagem. É uma grande festa cristã para nós, é a maior e a mais importante festa. Reunimo-nos como povo de Deus para celebrarmos a Ressurreição de Jesus Cristo, Sua vitória sobre a morte e Sua passagem transformadora em nossa vida.

O Tempo Pascal compreende cinquenta dias a partir do domingo da Ressurreição até o domingo de Pentecostes, vividos e celebrados com grande júbilo, como se fosse um só e único dia festivo, como um grande domingo. A Páscoa é o centro do Ano Litúrgico e de toda a vida da Igreja. Celebrá-la é celebrar a obra da redenção humana e da glorificação de Deus que Cristo realizou quando, morrendo, destruiu a morte; e ressuscitando, renovou a nossa vida.

Foi com a intenção de celebrar a Páscoa de Cristo que, desde os primórdios do Cristianismo, os cristãos foram organizando esta bela festa. Mas a partir de muitas propagandas midiáticas e de muitos outros costumes da nossa sociedade, vemos, sem dúvidas, que essa bela intenção foi se perdendo. Para muitos a Páscoa virou sinônimo de um "feriadão" ao lado de muitos outros feriadões, com o único objetivo de quebrar a monotonia da vida; com intenções e modos que não expressam os reais valores e sentidos da grande festa que é a Páscoa.

Em muitas casas, a Páscoa é vivida de forma paganizada e estragada pelas bebidas e orgias desse mundo, sem um mínimo de senso religioso ou moral; ou como um mero folclore, um mero tempo para viajar, comer chocolates e descansar de suas fadigas. Assim, um tempo que nasceu para construir laços familiares e renovar a nossa sociedade com valores perenes, acaba não atingindo o seu objetivo.

As confraternizações, os alimentos específicos e muitos outros costumes são importantes e nos ajudam a celebrar a Páscoa, mas não podem nos desviar do seu principal e essencial sentido. Hoje, temos uma geração que não entende nada do verdadeiro sentido da Páscoa, mas devemos celebrá-la bem – nós que não nos fechamos às suas origens e sabemos que ela é mais do que um "feriadão"; é uma "grande semana" na qual vivenciamos os mistérios da vida de Cristo e os mistérios da nossa própria vida.

Todos nós cristãos devemos, hoje, nos comprometer em nos mantermos fiéis às nossas origens e celebrarmos o sentido original, belo e profundo da nossa maravilhosa festa, que é a celebração da Ressurreição do Senhor. Que nossas boas obras e nossas vozes, em cada canto das nossas cidades, possam levar a alegria do Ressuscitado; sobretudo aos pobres, doentes, distanciados e a todas as pessoas, pois são amadas pelo Pai.

Irradiemos ao nosso redor a esperança e a certeza da presença de Cristo Ressuscitado. Que se encha nosso olhar de luz, como os das mulheres que viram o sepulcro vazio e o Filho de Deus ressuscitado (Mt 28). Que possamos também nós, numa só fé, exclamar como elas “o Senhor Ressuscitou, aleluia”.






Fonte: Pe Geraldinho 


sexta-feira, 6 de abril de 2012

Sexta feira da paixão




Muitos querem a sua glória, poucos aceitam a sua cruz!!!

A tarde de Sexta-feira Santa apresenta o drama imenso da morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança. Com a Paixão de Jesus segundo o Evangelho de João contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que lhe traspassou o lado. São João, teólogo e cronista da paixão nos leva a contemplar o mistério da cruz de Cristo como uma solene liturgia. Tudo é digno, solene, simbólico em sua narração: cada palavra, cada gesto. A densidade de seu Evangelho agora se faz mais eloqüente. E os títulos de Jesus compõem uma formosa Cristologia.

Jesus é Rei. O diz o título da cruz, e o patíbulo é o trono onde ele reina. É a uma só vez, sacerdote e templo, com a túnica sem costura com que os soldados tiram a sorte. É novo Adão junto à Mãe, nova Eva, Filho de Maria e Esposo da Igreja. É o sedento de Deus, o executor do testamento da Escritura. O Doador do Espírito. É o Cordeiro imaculado e imolado, o que não lhe romperam os ossos. É o Exaltado na cruz que tudo o atrai a si, quando os homens voltam a ele o olhar.

A Mãe estava ali, junto à Cruz. Não chegou de repente no Gólgota, desde que o discípulo amado a recordou em Caná, sem ter seguido passo a passo, com seu coração de Mãe no caminho de Jesus. E agora está ali como mãe e discípula que seguiu em tudo a sorte de seu Filho, sinal de contradição como Ele, totalmente ao seu lado. Mas solene e majestosa como uma Mãe, a mãe de todos, a nova Eva, a mãe dos filhos dispersos que ela reúne junto à cruz de seu Filho.

Maternidade do coração, que infla com a espada de dor que a fecunda. A palavra de seu Filho que prolonga sua maternidade até os confins infinitos de todos os homens. Mãe dos discípulos, dos irmãos de seu Filho. A maternidade de Maria tem o mesmo alcance da redenção de Jesus. Maria contempla e vive o mistério com a majestade de uma Esposa, ainda que com a imensa dor de uma Mãe. São João a glorifica com a lembrança dessa maternidade. Último testamento de Jesus. Última dádiva. Segurança de uma presença materna em nossa vida, na de todos. Porque Maria é fiel à palavra: Eis aí o teu filho.

O soldado que traspassou o lado de Cristo no lado do coração, não se deu conta que cumpria uma profecia realizava um último, estupendo gesto litúrgico. Do coração de Cristo brota sangue e água. O sangue da redenção, a água da salvação. O sangue é sinal daquele maior amor, a vida entregue por nós, a água é sinal do Espírito, a própria vida de Jesus que agora, como em uma nova criação derrama sobre nós.

A Celebração

Hoje não se celebra a missa em todo o mundo. O altar é iluminado sem mantel, sem cruz, sem velas nem adornos. Recordamos a morte de Jesus. Os ministros se prostram no chão frente ao altar no começo da cerimônia. São a imagem da humanidade rebaixada e oprimida, e ao mesmo tempo penitente que implora perdão por seus pecados.

Vão vestidos de vermelho, a cor dos mártires: de Jesus, o primeiro testemunho do amor do Pai e de todos aqueles que, como ele, deram e continuam dando sua vida para proclamar a libertação que Deus nos oferece.

Ação litúrgica na Morte do Senhor

1. A ENTRADA

A impressionante celebração litúrgica da Sexta-feira começa com um rito de entrada diferente de outros dias: os ministros entram em silêncio, sem canto, vestidos de cor vermelha, a cor do sangue, do martírio, se prostram no chão, enquanto a comunidade se ajoelha, e depois de um espaço de silêncio, reza a oração do dia.

2. Celebração da Palavra

Primeira Leitura

Espetacular realismo nesta profecia feita 800 anos antes de Cristo, chamada por muitos o 5º Evangelho. Que nos introduz a alma sofredora de Cristo, durante toda sua vida e agora na hora real de sua morte. Disponhamo-nos a vivê-la com Ele.

Segunda leitura

O Sacerdote é o que une Deus ao homem e os homens a Deus… Por isso Cristo é o perfeito Sacerdote: Deus e Homem. O Único e Sumo e Eterno Sacerdote. Do qual o Sacerdócio: o Papa, os Bispos, os sacerdotes e dos Diáconos unidos a Ele, são ministros, servidores, ajudantes.

Versículo antes o Evangelho

Cristo, por nós, humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso Deus o sobreexaltou grandemente e o agraciou com o Nome que é acima de todo nome.
Como sempre, a celebração da Palavra, depois da homilia conclui-se com uma ORAÇÃO UNIVERSAL, que hoje tem mais sentido do que nunca: precisamente porque contemplamos a Cristo entregue na cruz como Redentor da humanidade, pedimos a Deus a salvação de todos, crentes e não crentes.

Adoração da Cruz

Depois das palavras passamos a um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da Santa Cruz é apresentada solenemente a Cruz à comunidade, cantando três vezes a aclamação:
"Eis o lenho da Cruz, onde esteve pregada a salvação do mundo. Ó VINDE ADOREMOS", e todos ajoelhados uns instantes de cada vez, e então vamos, em procissão, venerar a Cruz pessoalmente, com um genuflexão (ou inclinação profunda) e um beijo (ou tocando-a com a mão e fazendo o sinal da cruz ); enquanto cantamos os louvores ao Cristo na Cruz :

A comunhão

Desde de 1955, quando Pio XII decidiu, na reforma que fez na Semana Santa, não somente o sacerdote - como até então - mas também os fiéis podem comungar com o Corpo de Cristo. Ainda que hoje não haja propriamente Eucaristia, mas comungando do Pão consagrado na celebração de ontem, Quinta-feira Santa, expressamos nossa participação na morte salvadora de Cristo, recebendo seu "Corpo entregue por nós".





Fonte: ACI Digital

terça-feira, 3 de abril de 2012

Por que os católicos não leem a Bíblia ?




Hoje vou falar de um tema que gosto de refletir: porque os católicos não leem a Bíblia? Falo dos católicos, porque sou católica e vivo nessa igreja. Não posso negar, os evangélicos ganham de 1000 a zero nesse quesito. Fico impressionada com o conhecimento que eles possuem, com o estudo biblico e a formação diária que eles adquirem. Há 2 anos estava sentada com um evangélico (um colega) em uma mesa e ele me disse: " Adoro falar sobre a biblia com católicos, porque eles não conhecem. Eles não sabem discutir e debater por falta de conhecimento." Na hora aquilo não soou muito bem e fiquei enfurecida, mas com 15 minutos de conversa vi que ele estava falando a mais pura verdade. Ele falava com tanta propriedade sobre as passagens da bíblia que ficava envergonhada e pensava: Meu Deus, eu não conheço a Bíblia. Eu não conheço esse livro que Cristo "deixou" para mim. Naquele dia refleti tanto, que pensei: fui catequizada, fiz primeira comunhão, crisma, participei de vários encontros jovens, tinha a bíblia, (sempre ficava fechada dentro da minha gaveta - quase nunca era aberta) e não sabia 1% que aquele evangélico sabia. Senti vergonha? Muita. Fiquei constrangida? Totalmente. Daí me perguntei: que tipo de católica eu sou, meu Deus?! É importante ter a humildade de se enxergar. E naquele momento eu estava me enxergando: as minhas falhas, a minha vida e o tipo de relação que tinha com Deus.

É incrível. Estamos acostumados a ir apenas à missa nos domingos (o mínimo do mínimo de um cristão), escutamos as leituras, o evangelho daquele dia, a homília do padre e achamos que isso é o SUFICIENTE.  Que hipocrisia!!! Depois voltamos para casa mergulhar na rotina mundana. Que tristeza! Que mediocridade! Agora eu pergunto: Como podemos dizer que professamos uma fé sem conhecê-la? Como é possível amar aquilo não conhece? Como distinguir o bem e o mal se não conhecemos a Verdade? 

Passei uma época da minha vida questionando muita coisa. Várias coisas devem ser mudadas e para serem mudadas, antes de tudo, devemos ter consciência do problema. E fazer a seguinte pergunta: não lemos a bíblia por qual motivo? Foi falha da Igreja?  Na minha opinião: sim. Os erros de décadas e décadas podem ser consertados; a didática e a metodologia podem ser mudadas. É isso que devemos acordar: mudar a metodologia. Já está mais que na hora despertar em nossas crianças o desejo da leitura bíblica. Catequizar desde pequeno com uma outra didática, um outro enfoque. Estimular desde cedo. Despertar desde cedo. É isso que está faltando em nossa religião: estamos fracos na fé, estamos fracos no conhecimento e consequentemente estamos distante de nosso Pai. Manusear a bíblia é fundamental - estudar e refletir as passagens bíblicas, conhecer a fundo o que Cristo ensinou, conhecer a sua história.  Tornar a leitura um hábito diário. Da mesma forma que comemos, dormimos e descansamos. Mudar essa cultura que está tão enraizada. E por estar enraizada estamos cegos e não vemos o problema. Se vemos, não sabemos como agir diante desse cenário.

Bom, depois daquela impacto forte que tive (conversa com o evangélico) tudo mudou na minha vida. A Bíblia saiu da minha gaveta, as folhas deixaram de ficar endurecidas e a cada dia aprofundo nos ensinamentos de Cristo. Se não posso mudar essa cultura hoje em um todo, mudarei a minha forma de agir, de evangelizar. E se possível, despertarei todos os católicos que estão cegos e imaturos na fé, perdendo a oportunidade aqui na Terra de ter em mãos o livro que vai mudar a sua história de vida aqui e na eternidade. 

Hoje entendo perfeitamente a importância daquele gesto, quando via aquelas placas nas àrvores, nos postes da cidade escrito: Leia a Bíblia. E hoje falo para todos vocês: Não percam tempo, LEIAM A BÍBLIA!!!!

domingo, 1 de abril de 2012

Semana Santa




Hoje, encerra-se a quaresma e começa a preparação para a Páscoa, que tem início com o Domingo de Ramos. Nesta semana a Igreja revive os sete dias de tudo o que Jesus viveu: Paixão, Morte e Ressurreição.

A Semana Santa é um tempo no qual a Igreja celebra a centralidade da fé, que teve início na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, ou seja, a Paixão – subida de Jesus Cristo ao Monte Calvário, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo para a salvação de Seu povo; para resgatá-los das mãos do demônio e transferi-los para o mundo da luz, para a liberdade dos filhos de Deus.

Estamos próximos do grande acontecimento, o grande momento de Deus, proposto pela Igreja para renovarmos nossa Fé, reanimarmos nossa Esperança, e ressuscitarmos nossa caridade.

Semana Santa: Semana do amor, Semana da gratidão de um Deus presente na história humana que quer salvar o Ser Humano por inteiro, quer fazer aliança, tirar do exílio os que estão longe, levar a fonte de graça os que têm sede de desejo de uma vida melhor.

Sim, o Senhor quer renovar conosco a oportunidade de dignificarmos nossas Vidas, na Vida Dele, por isso ele se entrega, se torna vitima, oferenda, porque acredita em cada um de nós, porque assume na encarnação a nossa vida, nos ensina a sermos fieis na cruz, e a não termos medo da Ressurreição.

Sim, temos que proclamar com a nossa vida, que o Senhor nos ama que ele faz opção por nós, sim o Senhor nos dá a graça de realizarmos nossa vida nele, de vivermos a proposta do Reino já aqui onde estamos, não amanhã, mas hoje, agora nesse instante.

Por isso aproveitemos essa semana, para realizarmos uma mudança radical, assumirmos a proposta de Cristo, sermos verdadeiramente instrumentos para fazer essa humanidade mais feliz, deixemos nossas cruzes, deixemos nossos túmulos, Ressuscitemos em Cristo, pois assim nossa vida terá mais Sentido.

Fonte: Frei Joel Fnpd



terça-feira, 27 de março de 2012

Entrevista com o Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer



Ontem, dia 26/03, assisti a entrevista com o arcebispo metropolitano de São Paulo, Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, no Programa Roda Viva, da TV Cultura. Os temas abordados foram: Campanha da Fraternidade 2012 (saúde pública); mudanças recentes na configuração religiosa do Brasil; catolicismo atual,  trânsito entre religiões e os problemas que a Igreja Católica vem enfrentando com a perda de fiéis tanto aqui como em outros países.

Na bancada do programa estavam o jornalista Mario Sergio Conti,  Fernando Coelho (jornalista e poeta), reverendo Aldo Quintão (responsável pela Catedral Anglicana de São Paulo), Sandra Duarte de Souza (professora da Universidade Metodista de São Paulo, doutora em Ciências da Religião), Luciana Garbin (editora do caderno Metrópole do jornal O Estado de S. Paulo) e Ivan Martins (editor-executivo da revista Época) e o cartunista Paulo Caruso.

Durante a entrevista fiquei impressionada com o massacre das perguntas feitas para o Cardeal . Muitas, na minha opinião, ofensivas. Não parecia um debate e sim um repúdio a Igreja (vários questionamentos incisivos que tinha como objetivo denegrir a imagem da Igreja Apostólica Romana para os telespectadores). E diante desse cenário, o Cardeal foi excelente nas respostas, teve uma sabedoria incrível para responder cada pergunta - todas inspiradas pelo Espírito Santo. Nessa entrevista, percebi o quanto o ser humano quer ferir o outro. O objetivo era colocar o cardeal contra parede sem dó e piedade. Triste e lamentável! Tirando isso, gostei muito da postura do Cardeal, falou com serenidade, segurança e sabedoria. Não tem jeito, o demônio quer destruir a imagem da Igreja que o apóstolo Pedro ajudou a construir, mas isso jamais vai ocorrer sem a permissão de Cristo Jesus.  

Os vídeos da entrevista ainda não foram colocados, mas acredito que até o final da semana está no site da emissora: http://cmais.com.br/videos